A Teologia da Substituição afirma que o ETERNO substituiu Israel pela Igreja, o Judaísmo pelo Cristianismo, o Antigo Testamento pelo Novo Testamento, e a Lei pela Graça. Disto resulta que também defende os falsos ensinos de que “não existe mais Torá” e “a Torá não é vigente nos dias de hoje”.
Teologia da Substituição
MARCIÃO: AS HERESIAS
Após a rebelião de Inácio, a expansão do Cristianismo contou com outro nocivo ingrediente implementado por Marcião de Sínope (85 a 160 D.C), um influente bispo do Cristianismo primitivo.
Enquanto os netsarim (nazarenos) usavam o Tanach (Primeiras Escrituras) e os Ketuvim Netsarim (Escritos Nazarenos), considerando todas as Escrituras como uma unidade e sem a existência de hierarquia de uma sobre a outra, Marcião foi o primeiro a inventar os termos “Velho Testamento” e “Novo Testamento”, expressões estas que não existem na Bíblia.
Marcião cria na existência de dois deuses distintos, ensinando que o “Velho Testamento” revelou um deus mal, que seria o deus dos judeus; e no “Novo Testamento” se manifestou um deus bom. Em sua mente gnóstica, o deus de Jesus seria diferente do deus dos judeus. O pensador pagão preconizou um sistema dualista para explicar as “contradições” entre o “Velho” e o “Novo Testamento”. Para justificar a existência de dois deuses, Marcião interpretou as Escrituras de maneira totalmente incorreta.
Vejamos alguns exemplos:
1) Disse Marcião que o deus mal dos judeus ensinou “olho por olho”, enquanto o deus bom de Jesus ensinou o amor.
2) Alegou Marcião que o deus do “Velho Testamento” incentivava o divórcio e o adultério, e o deus do “Novo Testamento” os proibiu.
3) Sustentou que o deus do “Velho Testamento” não era onisciente, porque perguntou para Adam (Adão): “onde você está?” (Gn 3:9).
4) O deus do “Velho Testamento”, é um deus de vingança, crueldade e ódio; e o deus de Jesus é bondoso e amoroso.
5) Na visão do Marcionismo, Yeshua foi enviado pelo Deus Pai (o deus bom) para superar o deus mal.
6) Explicava Marcião que o deus do “Antigo Testamento” criou o mundo material para alastrar o mal, tornando-se a divindade dos judeus.
7) Para distinguir a obra do deus amoroso em relação ao deus cruel, Marcião dividiu as Escrituras em “Velho Testamento” e “Novo Testamento”.
Marcião atraiu um grande número de seguidores e, após ser excomungado da Igreja de Roma, erigiu uma comunidade independente. A Igreja de Marcião se expandiu com extrema força, alcançando multidão de pessoas, valendo destacar que seu movimento perdurou por muitos séculos. Numerosos gentios se agarraram a Marcião, fugindo do “deus mal” dos judeus, o Criador dos céus e da terra para a crueldade. O ódio pelos israelitas, incluindo-se os nazarenos, ganhou um novo propulsor. Policarpo, que foi discípulo de Yochanan (João), chamou Marcião de “primogênito de Satanás”. Lamentavelmente, o Cristianismo adotou inúmeras heresias do bispo gnóstico. Ademais, a teologia cristã lançou as sementes do Marcionismo e colheu heresias ainda maiores. Até hoje o Cristianismo, em sua quase totalidade, ensina as teses antibíblicas iniciadas por Marcião:
a) “a Lei foi abolida por Cristo”;
b) “a Igreja substitui Israel nos planos de Deus”;
c) “existe uma separação entre ‘Velho’ e ‘Novo Testamento’”.
Milhares de pastores no mundo inteiro, discípulos indiretos do gnosticismo de Marcião, ensinam para os membros de suas Igrejas: “vocês não precisam cumprir isto ou aquilo, porque são mandamentos do ‘Velho Testamento’”. Estes mesmos pastores cobram os dízimos, instituídos pelo “Antigo Testamento”.
Para lucrar com os dízimos, o “Velho Testamento” é válido, mas para cumprir a vontade do ETERNO, pregam os pastores: “o Velho Testamento está ultrapassado, anulado, abolido”.
A verdade precisa vir à tona: todas as Escrituras Sagradas (antes e depois de Yeshua) formam a Unificada e Eterna Palavra do vivo Elohim. Não existe “Velho” e “Novo Testamento”, mas sim Tanach (Primeiras Escrituras) e B’rit Chadashá (ou Ketuvim Netsarim), que são os escritos dos discípulos de Yeshua. A Palavra do ETERNO nunca fica “velha”, razão pela qual é impróprio o nome “Velho” ou “Antigo Testamento”. Tendo em vista todas as explicações bosquejadas, a partir de agora não usaremos mais as expressões pagãs criadas por Marcião, substituindo-as pelos nomes corretos: Tanach e B’rit Chadashá (ou Ketuvim Netsarim/Escritos Nazarenos).
No seio do Cristianismo, existe uma doutrina maligna que foi influenciada direta ou indiretamente pelo Marcionismo: a Teologia da Substituição. Defende a Teologia da Substituição a tese de que no “Novo Testamento” os cristãos substituíram os israelitas nas promessas feitas pelo ETERNO. Afirma que os judeus negaram Yeshua e, por isso, foram rejeitados por YHWH, que elegeu a Igreja para ocupar o lugar que antes pertencia ao povo de Israel.
Há diferentes modalidades da teologia da substituição, chamadas por R. Kendall Soulen de supersessionismo. Este pode ser: punitivo, econômico ou estrutural (The God of Israel and Christian Theology, Minneapolis,1996, Fortress).
Supersessionismo Punitivo.
Proclama que os judeus rejeitaram Yeshua como Messias e, em decorrência, foram punidos pelo ETERNO, perdendo todas as promessas que lhe foram feitas no Tanach (Primeiras Escrituras). Alguns defensores deste supersessionismo: Hipólito de Roma, Orígenes de Alexandria e Martinho Lutero.
Supersessionismo Econômico (obs: não se refere a dinheiro, mas à função).
Assevera que o povo de Israel foi substituído pela Igreja nos planos de YHWH. Em outras palavras, Israel foi escolhido pelo ETERNO apenas para trazer Yeshua ao mundo. Com a vinda do Messias, instituiu-se a Igreja e Israel perdeu a finalidade. Alguns defensores deste supersessionismo: Justino Mártir e Agostinho.
Supersessionismo Estrutural.
Promove a marginalização do “Antigo Testamento” (AT) como norma para a vida cristã, isto é, não nega o AT, mas o desvaloriza, tornando-o inferior ao “Novo Testamento” . O AT é válido, porém o que realmente importa é o NT. As regras do AT são vistas como de pouca relevância. Além destes três tipos de supersessionismo apresentados por Kendall Soulen, o teólogo David Novak apresenta os conceitos de “supersessionismo fraco” e “supersessionismo forte” (Two Faiths, One Covenant?: Jewish and Christian Identity in the Presence of the Other: The Covenant in Rabbinic Thought, Rowman & Littlefield, 2004. Eis seus conceitos:
Supersessionismo Fraco.
A Nova Aliança, instituída pelo Novo Testamento, é entendida como uma adição à Aliança anterior (a religião dos judeus, ou seja, o Judaísmo). Assim, o ETERNO não revogou a Aliança com o povo de Israel, mas os gentios não precisam da Primeira Aliança, bastando se conectar com Yeshua. Este supersessionismo é chamado de “fraco” porque é sutil, mas mesmo assim possui um verniz antibíblico. Qual o erro desta teoria? O supersessionismo fraco leciona que o gentio somente precisa buscar a conexão com Yeshua, desligando-se da Torá (Primeira
Aliança), o que contraria os próprios ensinos do Mashiach, uma vez que todos eles
estavam fundamentados na Torá (Mt 5:17-19).
Supersessionismo Forte.
A Nova Aliança é uma substituição da Aliança Mosaica. Tanto o supersessionismo forte quanto o fraco estão errados. Biblicamente, a Aliança Renovada (“Nova Aliança”) é uma extensão (no sentido de prorrogação) da Aliança Mosaica
Constantino
No começo do Século IV, um evento relevante ocorreu na Igreja. No ano 306 d.C., o imperador Constantino tornou-se o primeiro imperador “cristão”, influenciado por sua mãe, que havia se convertido ao cristianismo. No inicio de seu mandato, ele concedia aos judeus os mesmos direitos outorgados aos cristãos que, até então, eram tremendamente perseguidos e odiados. Entretanto no ano de 312 d.C., Constantino declarou o cristianismo como a religião oficial do Império Romano, assinalando assim o fim da perseguição aos cristãos. Mas, por outro lado, iniciou-se a perseguição ao povo judeu. Constantino declarara, então, que a terra de Israel não mais pertencia ao povo judeu. Daquela época em diante, ela pertencia a Igreja crista. De uma forma embrionária iniciou-se a Teologia da substituição, qual se evidenciou nos anos de 1400 e 1700 e, perdura ate os dias de hoje.
Após a rebelião de Inácio, a expansão do Cristianismo contou com outro nocivo ingrediente implementado por Marcião de Sínope (85 a 160 D.C), um influente bispo do Cristianismo primitivo.
Enquanto os netsarim (nazarenos) usavam o Tanach (Primeiras Escrituras) e os Ketuvim Netsarim (Escritos Nazarenos), considerando todas as Escrituras como uma unidade e sem a existência de hierarquia de uma sobre a outra, Marcião foi o primeiro a inventar os termos “Velho Testamento” e “Novo Testamento”, expressões estas que não existem na Bíblia.
Marcião cria na existência de dois deuses distintos, ensinando que o “Velho Testamento” revelou um deus mal, que seria o deus dos judeus; e no “Novo Testamento” se manifestou um deus bom. Em sua mente gnóstica, o deus de Jesus seria diferente do deus dos judeus. O pensador pagão preconizou um sistema dualista para explicar as “contradições” entre o “Velho” e o “Novo Testamento”. Para justificar a existência de dois deuses, Marcião interpretou as Escrituras de maneira totalmente incorreta.
Vejamos alguns exemplos:
1) Disse Marcião que o deus mal dos judeus ensinou “olho por olho”, enquanto o deus bom de Jesus ensinou o amor.
2) Alegou Marcião que o deus do “Velho Testamento” incentivava o divórcio e o adultério, e o deus do “Novo Testamento” os proibiu.
3) Sustentou que o deus do “Velho Testamento” não era onisciente, porque perguntou para Adam (Adão): “onde você está?” (Gn 3:9).
4) O deus do “Velho Testamento”, é um deus de vingança, crueldade e ódio; e o deus de Jesus é bondoso e amoroso.
5) Na visão do Marcionismo, Yeshua foi enviado pelo Deus Pai (o deus bom) para superar o deus mal.
6) Explicava Marcião que o deus do “Antigo Testamento” criou o mundo material para alastrar o mal, tornando-se a divindade dos judeus.
7) Para distinguir a obra do deus amoroso em relação ao deus cruel, Marcião dividiu as Escrituras em “Velho Testamento” e “Novo Testamento”.
Marcião atraiu um grande número de seguidores e, após ser excomungado da Igreja de Roma, erigiu uma comunidade independente. A Igreja de Marcião se expandiu com extrema força, alcançando multidão de pessoas, valendo destacar que seu movimento perdurou por muitos séculos. Numerosos gentios se agarraram a Marcião, fugindo do “deus mal” dos judeus, o Criador dos céus e da terra para a crueldade. O ódio pelos israelitas, incluindo-se os nazarenos, ganhou um novo propulsor. Policarpo, que foi discípulo de Yochanan (João), chamou Marcião de “primogênito de Satanás”. Lamentavelmente, o Cristianismo adotou inúmeras heresias do bispo gnóstico. Ademais, a teologia cristã lançou as sementes do Marcionismo e colheu heresias ainda maiores. Até hoje o Cristianismo, em sua quase totalidade, ensina as teses antibíblicas iniciadas por Marcião:
a) “a Lei foi abolida por Cristo”;
b) “a Igreja substitui Israel nos planos de Deus”;
c) “existe uma separação entre ‘Velho’ e ‘Novo Testamento’”.
Milhares de pastores no mundo inteiro, discípulos indiretos do gnosticismo de Marcião, ensinam para os membros de suas Igrejas: “vocês não precisam cumprir isto ou aquilo, porque são mandamentos do ‘Velho Testamento’”. Estes mesmos pastores cobram os dízimos, instituídos pelo “Antigo Testamento”.
Para lucrar com os dízimos, o “Velho Testamento” é válido, mas para cumprir a vontade do ETERNO, pregam os pastores: “o Velho Testamento está ultrapassado, anulado, abolido”.
A verdade precisa vir à tona: todas as Escrituras Sagradas (antes e depois de Yeshua) formam a Unificada e Eterna Palavra do vivo Elohim. Não existe “Velho” e “Novo Testamento”, mas sim Tanach (Primeiras Escrituras) e B’rit Chadashá (ou Ketuvim Netsarim), que são os escritos dos discípulos de Yeshua. A Palavra do ETERNO nunca fica “velha”, razão pela qual é impróprio o nome “Velho” ou “Antigo Testamento”. Tendo em vista todas as explicações bosquejadas, a partir de agora não usaremos mais as expressões pagãs criadas por Marcião, substituindo-as pelos nomes corretos: Tanach e B’rit Chadashá (ou Ketuvim Netsarim/Escritos Nazarenos).
No seio do Cristianismo, existe uma doutrina maligna que foi influenciada direta ou indiretamente pelo Marcionismo: a Teologia da Substituição. Defende a Teologia da Substituição a tese de que no “Novo Testamento” os cristãos substituíram os israelitas nas promessas feitas pelo ETERNO. Afirma que os judeus negaram Yeshua e, por isso, foram rejeitados por YHWH, que elegeu a Igreja para ocupar o lugar que antes pertencia ao povo de Israel.
Há diferentes modalidades da teologia da substituição, chamadas por R. Kendall Soulen de supersessionismo. Este pode ser: punitivo, econômico ou estrutural (The God of Israel and Christian Theology, Minneapolis,1996, Fortress).
Supersessionismo Punitivo.
Proclama que os judeus rejeitaram Yeshua como Messias e, em decorrência, foram punidos pelo ETERNO, perdendo todas as promessas que lhe foram feitas no Tanach (Primeiras Escrituras). Alguns defensores deste supersessionismo: Hipólito de Roma, Orígenes de Alexandria e Martinho Lutero.
Supersessionismo Econômico (obs: não se refere a dinheiro, mas à função).
Assevera que o povo de Israel foi substituído pela Igreja nos planos de YHWH. Em outras palavras, Israel foi escolhido pelo ETERNO apenas para trazer Yeshua ao mundo. Com a vinda do Messias, instituiu-se a Igreja e Israel perdeu a finalidade. Alguns defensores deste supersessionismo: Justino Mártir e Agostinho.
Supersessionismo Estrutural.
Promove a marginalização do “Antigo Testamento” (AT) como norma para a vida cristã, isto é, não nega o AT, mas o desvaloriza, tornando-o inferior ao “Novo Testamento” . O AT é válido, porém o que realmente importa é o NT. As regras do AT são vistas como de pouca relevância. Além destes três tipos de supersessionismo apresentados por Kendall Soulen, o teólogo David Novak apresenta os conceitos de “supersessionismo fraco” e “supersessionismo forte” (Two Faiths, One Covenant?: Jewish and Christian Identity in the Presence of the Other: The Covenant in Rabbinic Thought, Rowman & Littlefield, 2004. Eis seus conceitos:
Supersessionismo Fraco.
A Nova Aliança, instituída pelo Novo Testamento, é entendida como uma adição à Aliança anterior (a religião dos judeus, ou seja, o Judaísmo). Assim, o ETERNO não revogou a Aliança com o povo de Israel, mas os gentios não precisam da Primeira Aliança, bastando se conectar com Yeshua. Este supersessionismo é chamado de “fraco” porque é sutil, mas mesmo assim possui um verniz antibíblico. Qual o erro desta teoria? O supersessionismo fraco leciona que o gentio somente precisa buscar a conexão com Yeshua, desligando-se da Torá (Primeira
Aliança), o que contraria os próprios ensinos do Mashiach, uma vez que todos eles
estavam fundamentados na Torá (Mt 5:17-19).
Supersessionismo Forte.
A Nova Aliança é uma substituição da Aliança Mosaica. Tanto o supersessionismo forte quanto o fraco estão errados. Biblicamente, a Aliança Renovada (“Nova Aliança”) é uma extensão (no sentido de prorrogação) da Aliança Mosaica
Constantino
No começo do Século IV, um evento relevante ocorreu na Igreja. No ano 306 d.C., o imperador Constantino tornou-se o primeiro imperador “cristão”, influenciado por sua mãe, que havia se convertido ao cristianismo. No inicio de seu mandato, ele concedia aos judeus os mesmos direitos outorgados aos cristãos que, até então, eram tremendamente perseguidos e odiados. Entretanto no ano de 312 d.C., Constantino declarou o cristianismo como a religião oficial do Império Romano, assinalando assim o fim da perseguição aos cristãos. Mas, por outro lado, iniciou-se a perseguição ao povo judeu. Constantino declarara, então, que a terra de Israel não mais pertencia ao povo judeu. Daquela época em diante, ela pertencia a Igreja crista. De uma forma embrionária iniciou-se a Teologia da substituição, qual se evidenciou nos anos de 1400 e 1700 e, perdura ate os dias de hoje.
O espírito triunfalista da Igreja em relação a ISRAEL tem sido o motivo de seu distanciamento em relação ao propósito divino. Pseudo-teólogos e orgulhosas denominações que se acham detentoras da fé e guardiãs da sã doutrina, não fazem a mínima ideia que são as promessas dadas a Israel (dentre elas, o próprio Cristo) que sustentam a sua fé (Rm 9:4,5. “os quais são israelitas, de quem são a adoça, a glória, as alianças, a promulgação da Lei, o culto e as promessas, de quem são os patriarcas...” 15:27 “Pois se os gentios participaram das bênçãos espirituais dos judeus...”). Quem rejeita a Israel está rejeitando sua própria salvação. (Jo 4:22 “...a salvação vem dos Judeus”).
A teologia da substituição (também conhecida como supersessionismo) essencialmente ensina que a Igreja substituiu Israel no plano de Deus. Os aderentes à teologia da substituição acreditam que os judeus não sejam mais o povo escolhido de Deus e que Deus não tenha planos futuros específicos para a nação de Israel. Todas as opiniões diferentes do relacionamento entre a Igreja e Israel podem ser divididas em duas áreas: ou a Igreja é a continuação de Israel (Teologia da Substituição / Teologia do Pacto), ou a Igreja é completamente diferente e distinta de Israel (Dispensacionalismo / Pré-milenismo).
A teologia da substituição ensina que a Igreja cristã é a substituição de Israel e que muitas promessas feitas a Israel na Bíblia são cumpridas na Igreja cristã, não em Israel. Sendo assim, as profecias nas Escrituras sobre bênção e restauração de Israel à Terra Prometida são "espiritualizadas" ou “alegorizadas” em promessas das bênçãos de Deus para a Igreja. Há grandes problemas com essa opinião, tais como a existência contínua do povo judeu durante os séculos e especialmente com a revivificação do estado moderno de Israel. Se Israel tem sido condenada por Deus, e não há nenhum futuro para a nação judaica, como podemos explicar a sobrevivência sobrenatural do povo judeu durante os últimos 2000 anos apesar de muitas tentativas de destruir essa nação? Como podemos explicar por que e como Israel reapareceu como uma nação no século 20 depois de não existir por 1900 anos?
A visão de que Israel e a Igreja são diferentes é ensinada claramente no Novo Testamento. Biblicamente falando, a Igreja é completamente diferente e distinta de Israel e as duas nunca devem ser confundidas ou mencionadas como se fossem a mesma coisa. Alguns ensinam que a Igreja é uma criação completamente nova que passou a existir no Dia de Pentecostes e continuará até ser levada ao céu no arrebatamento (Efésios 1:9-11; 1 Tessalonicenses 4:13-17). A Igreja não tem nenhum relacionamento com as maldições e bênçãos para Israel. As alianças, promessas e advertências são válidas apenas para Israel. Israel tem sido temporariamente colocada de lado no programa de Deus durante esses últimos 2000 anos de dispersão. Vamos estudar mais sobre este assunto na apostila de Teontologia (Estudo sobre a Igreja).
Depois do arrebatamento (1 Tessalonicenses 4:13-18), Deus vai restaurar Israel como o foco principal do Seu plano. O primeiro evento durante esse tempo vai ser a Grande Tribulação (Apocalipse 6). O mundo será julgado por rejeitar a Cristo, enquanto Israel é preparada através das provações da Grande Tribulação para a Segunda Vinda do Messias. Portanto, quando Cristo retornar a terra no final da Tribulação, Israel estará pronta para recebê-lo. O restante de Israel que sobreviver à Tribulação será salvo e o Senhor estabelecerá o Seu reino na terra com Jerusalém como a sua capital. Com Cristo reinando como Rei, Israel será a nação principal, e representantes de todas as nações irão a Jerusalém honrar e louvar o Rei – Jesus Cristo. A Igreja retornará com Cristo e reinará com Ele por um período literal de 1000 anos (Apocalipse 20:1-5).
O Antigo e o Novo Testamento sustentam uma compreensão pré-milenar e dispensacionalista do plano de Deus para Israel. Mesmo assim, o suporte mais forte para o pré-milenismo é encontrado no ensino de Apocalipse 20:1-7, onde diz, seis vezes, que o reino de Cristo vai durar 1000 anos. Depois da Tribulação, o Senhor vai retornar e estabelecer o Seu reino com a nação de Israel, Cristo vai reinar sobre toda a terra e Israel vai ser o líder das nações. A Igreja reinará com Ele por 1000 anos. A Igreja não substituiu Israel no plano de Deus. Embora alguns dizem que Deus esteja focalizando a Sua atenção essencialmente na Igreja nessa “dispensação da graça’, Deus não se esqueceu de Israel e um dia restaurará Israel ao Seu papel como a Sua nação escolhida (Romanos 11).
“Se, porém, alguns dos ramos (Judeus) foram quebrados, e tu (não-judeu), sendo oliveira brava, foste enxertado em meio deles (Israel) e te tornaste participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos; porém, se te gloriares, sabe que não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz, a ti. Dirás, pois: Alguns ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado. Bem! Pela sua incredulidade, foram quebrados; tu, porém, mediante a fé, estás firme. Não te ensoberbeças, mas teme. Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, também não te poupará”. (Rm 11:17-21 ARA).
A Verdade
As Escrituras definem claramente e sem sombra de dúvida que a verdade é a Torá! Sha’ul, entretanto, fala que os homens “transformaram a verdade de Elohim em mentira” (Rm 1:25). Assim, se o Mashiach veio para ser testemunha da verdade (a Torá), HaSatan (Satanás) será testemunha de quê?
As Escrituras respondem: “Desde o princípio, ele [HaSatan] foi um assassino e nunca se
apegou à verdade, porque não há verdade nele. Quando mente, fala de seu caráter, porque é mentiroso e, de fato, o pai da mentira.” (João 8:44).
“HaSatan, o enganador do mundo todo.” (Ap 12:9).
Quando HaSatan fala mentira, ele está falando sua própria linguagem. Se a Torá é a verdade, o que é a mentira de HaSatan? Sua mentira consiste em afirmar que a Torá foi anulada, revogada, destruída e que não existe mais.
Existe uma palavra grega para este ensino maligno, que se chama ANOMOS (Strong nº 459).
ANOMOS vem de um prefixo grego “A” (significa “sem”, “não há” ou “contrário à”) e do vocábulo NOMOS (significa “Torá” ou “Lei”). Consequentemente, ANOMOS pode ser traduzido como “sem Torá”, “não há Torá” ou “contrário à Torá”.
Enquanto Yeshua HaMashiach veio para ser testemunha da Torá, HaSatan veio para testemunhar o ANOMOS (“contrário à Torá” ou “inimigo da Torá”). Disse o Mashiach que quem ensinasse contra a Torá seria chamado de “último” no Reino (Mt 5:19).
Existem dois livros da B’rit Chadashá que são dedicados a combater o ensinamento do ANOMOS (Kefá Beit/2ª Pedro e Yehudá/Judas). Vejamos alguns textos bíblicos em que consta o termo ANOMOS nos Manuscritos em grego:
“Então eu [Yeshua] lhes direi abertamente na cara: ‘Nunca vos conheci! Apartai-vos de mim, vós que praticais ANOMOS [obras contrárias à Torá].” (Mt 7:23)
“O Filho do Homem enviará seus anjos, e eles tirarão do seu Reino tudo o que faz pecar e aqueles que fazem ANOMOS [obras contrárias à Torá].” (Mt 13:41)
“aparecerão vários falsos profetas e enganarão muitas pessoas. E, por se multiplicar ANOMOS [“ o que é contrário à Torá”], o amor de muitos esfriará.” (Mt 24:11-12).
Interessante observar que o texto que fala sobre a vinda do AntiMashiach (”o Anticristo”) declara que ele é o próprio ANOMOS (“contrário à Torá”, “inimigo da Torá”):
“Porque já se opera o mistério do ANOMOS... E, então, será revelado o ANOMOS [“o inimigo da Torá”], a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor de sua vinda. A esse cuja vinda é segundo a eficácia de HASATAN, com todo o poder, e sinais, e prodígios de MENTIRA, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da VERDADE para se salvarem. E, por isso, Elohim lhes enviará a operação do erro, para que creiam na mentira, para que sejam julgados todos os
que não creram na VERDADE [a Torá]; antes, tiveram prazer na injustiça.” (2 Ts 2:7-12).
Conclusão: o ANOMOS (inimigo da Torá) é HaSatan. Quem defende que “a Lei não vale mais” está propagando uma mentira inventada pelo Adversário! Como está escrito no texto acima de 2ª Tessalonicenses, aqueles que não creram na verdade (a Torá) e aceitaram o ensino do ANOMOS (HaSatan) serão julgados. Este é o grande problema do Cristianismo: expande o ensino de HaSatan de que a “Lei foi abolida”.
De fato, muitas pessoas têm recebido o ensino do ANOMOS (HaSatan). No Cristianismo, existem dois grandes grupos teológicos que são defensores do ANOMOS: o Dispensacionalismo e a Teologia da Substituição. Estes afirmam que a Torá não é mais válida para os dias de hoje. Ensina o Dispensacionalismo que a “aliança eterna” de Elohim foi substituída por “Eras”. Existiram basicamente duas grandes “Eras”: a “Era da Torá/Era da Lei”, que compreenderia basicamente os “tempos do Antigo Testamento”, e a “Era da Graça”, que teria sido inaugurada no tempo do “Novo Testamento”, isto é, com a vinda de Yeshua. De acordo com os Dispensacionalistas, durante a “Era do Antigo Testamento” o homem estava “debaixo da lei”, e durante a “Era do Novo Testamento” o homem passou a ficar “debaixo da graça”. Alguns Dispensacionalistas, chamados “Ultra-Dispensacionalistas”, lecionam que na “Era do Antigo Testamento” o homem era salvo pela Lei, porém, com o advento da “Era do Novo Testamento”, passou a ser salvo pela Graça. Por tais motivos, os Dispensacionalistas propagam o falso ensino de que “não existe mais Torá” e “a Torá não é mais válida nos dias de hoje”.
A Teologia da Substituição afirma que o ETERNO substituiu Israel pela Igreja, o Judaísmo pelo Cristianismo, o Antigo Testamento pelo Novo Testamento, e a Lei pela Graça. Disto resulta que também defende os falsos ensinos de que “não existe mais Torá” e “a Torá não é vigente nos dias de hoje”.
Você, caro leitor, poderá estar se indagando: “Tudo bem, eles ensinam que a Torá não é mais válida, porém, não chegarão a tal ponto de ensinar que a imoralidade sexual é aceitável. Quem ensina contra a Torá dentro de uma Igreja nunca usaria a expressão ‘a Lei foi anulada’ para promover a imoralidade sexual”. Errado! Muitos pastores e teólogos cristãos ensinam que a imoralidade sexual não é pecado, porque a Lei foi abolida. O falso raciocínio deles é o seguinte: “a Torá proíbe o homossexualismo. A Torá foi abolida. Logo, o homossexualismo deixou de ser pecado”. Vejamos um texto que defende este ensino maligno: “No Antigo Testamento, a aliança de Deus com o povo de Israel dependia do cumprimento da lei mosaica, que compõem os cinco primeiros livros da Bíblia chamado Pentateuco, e que posteriormente foi compilado pelo filósofo judeu Maimônides em seiscentos e treze mandamentos.
Hoje, como cristãos, vivemos na Nova Aliança ou tempo da graça e não estamos sujeitos a estas proibições da lei de Moisés; tanto é que, por exemplo, não guardamos os sábados, comemos carne de porco, camarões (Deuteronômio 14,3-21), alimentos com sangue (Deuteronômio 12) etc. A lei era por demais austera e disseminava, por isso mesmo muito preconceito, impedindo o livre acesso de todos a uma vida plena com Deus.(...). Certa vez ouvi uma história muito interessante sobre os judeus homossexuais e o cumprimento da lei mosaica através de um amigo judeu e gay. Perguntei ao mesmo sobre como eles faziam para seguir a lei mosaica e a resposta foi: ‘Pastor Marcos, mesmo os judeus ortodoxos gays tem relacionamentos homossexuais sem muitas dificuldades. Você como advogado sabe que na lei é fácil encontrarmos uma brecha; o texto fala para não se deitar como se fosse uma mulher. Assim muitos judeus gays resolveram o problema não tendo relação com penetração, pois não estaria nenhum dos dois como ‘mulher fosse’, já que assim procedendo, o casal não incorreria nesta questão prevista pela Halachá . Por outro lado, como na lei judaica não há referência alguma sobre uma mulher deitando-se com outra mulher, como homem fosse ou coisas do gênero, não há problemas em relação às mulheres lésbicas.’ Uma lei é passível de ser burlada...”
O texto acima citado demonstra como os falsos mestres deturparam as Escrituras para ensinar que a Bíblia aceita o homossexualismo. Como já se afirmou, HaSatan é especialista em distorcer as Escrituras a fim de transformar a verdade em mentira. Insta repetir: os defensores do homossexualismo têm como argumento principal o falso conceito de que “a Lei foi anulada”, sendo que esta maligna doutrina é propagada em massa pelas Igrejas Católica, Protestante Clássica e Evangélica. Por tal razão, alguns líderes cristãos já aceitam normalmente a homossexualidade, e esta heresia vem crescendo a cada dia no seio da Igreja Cristã.
O ensino cristão de que “a Lei foi abolida” está sendo difundido por “pessoas ímpias que perverteram a graça” (Yehudá/Judas 1:4; veja também Kefá Beit/2ª Pedro 2:18-21). Está sendo travada uma batalha espiritual. Uma guerra entre a verdade e a mentira, entre a luz e as trevas. Trata-se de uma batalha liderada por aquele que veio para testemunhar a Torá, Yeshua HaMashiach, contra todos aqueles que são inimigos da Lei do ETERNO. Se a Torá é a verdade, o cinturão da verdade é a Torá (Efésios 6: 14). Devemos nos cingir com a Torá para combatermos HaSatan, o pai da mentira. Se você, querido leitor, sente o seu coração arder pela verdade e ama incondicionalmente Yeshua, abandone as eventuais mentiras que ainda residam em sua mente. Liberte-se da religião dos homens; e viva a plenitude das práticas dos primeiros discípulos, pautadas na Torá e no Mashiach.
Fontes:
As Escrituras definem claramente e sem sombra de dúvida que a verdade é a Torá! Sha’ul, entretanto, fala que os homens “transformaram a verdade de Elohim em mentira” (Rm 1:25). Assim, se o Mashiach veio para ser testemunha da verdade (a Torá), HaSatan (Satanás) será testemunha de quê?
As Escrituras respondem: “Desde o princípio, ele [HaSatan] foi um assassino e nunca se
apegou à verdade, porque não há verdade nele. Quando mente, fala de seu caráter, porque é mentiroso e, de fato, o pai da mentira.” (João 8:44).
“HaSatan, o enganador do mundo todo.” (Ap 12:9).
Quando HaSatan fala mentira, ele está falando sua própria linguagem. Se a Torá é a verdade, o que é a mentira de HaSatan? Sua mentira consiste em afirmar que a Torá foi anulada, revogada, destruída e que não existe mais.
Existe uma palavra grega para este ensino maligno, que se chama ANOMOS (Strong nº 459).
ANOMOS vem de um prefixo grego “A” (significa “sem”, “não há” ou “contrário à”) e do vocábulo NOMOS (significa “Torá” ou “Lei”). Consequentemente, ANOMOS pode ser traduzido como “sem Torá”, “não há Torá” ou “contrário à Torá”.
Enquanto Yeshua HaMashiach veio para ser testemunha da Torá, HaSatan veio para testemunhar o ANOMOS (“contrário à Torá” ou “inimigo da Torá”). Disse o Mashiach que quem ensinasse contra a Torá seria chamado de “último” no Reino (Mt 5:19).
Existem dois livros da B’rit Chadashá que são dedicados a combater o ensinamento do ANOMOS (Kefá Beit/2ª Pedro e Yehudá/Judas). Vejamos alguns textos bíblicos em que consta o termo ANOMOS nos Manuscritos em grego:
“Então eu [Yeshua] lhes direi abertamente na cara: ‘Nunca vos conheci! Apartai-vos de mim, vós que praticais ANOMOS [obras contrárias à Torá].” (Mt 7:23)
“O Filho do Homem enviará seus anjos, e eles tirarão do seu Reino tudo o que faz pecar e aqueles que fazem ANOMOS [obras contrárias à Torá].” (Mt 13:41)
“aparecerão vários falsos profetas e enganarão muitas pessoas. E, por se multiplicar ANOMOS [“ o que é contrário à Torá”], o amor de muitos esfriará.” (Mt 24:11-12).
Interessante observar que o texto que fala sobre a vinda do AntiMashiach (”o Anticristo”) declara que ele é o próprio ANOMOS (“contrário à Torá”, “inimigo da Torá”):
“Porque já se opera o mistério do ANOMOS... E, então, será revelado o ANOMOS [“o inimigo da Torá”], a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor de sua vinda. A esse cuja vinda é segundo a eficácia de HASATAN, com todo o poder, e sinais, e prodígios de MENTIRA, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da VERDADE para se salvarem. E, por isso, Elohim lhes enviará a operação do erro, para que creiam na mentira, para que sejam julgados todos os
que não creram na VERDADE [a Torá]; antes, tiveram prazer na injustiça.” (2 Ts 2:7-12).
Conclusão: o ANOMOS (inimigo da Torá) é HaSatan. Quem defende que “a Lei não vale mais” está propagando uma mentira inventada pelo Adversário! Como está escrito no texto acima de 2ª Tessalonicenses, aqueles que não creram na verdade (a Torá) e aceitaram o ensino do ANOMOS (HaSatan) serão julgados. Este é o grande problema do Cristianismo: expande o ensino de HaSatan de que a “Lei foi abolida”.
De fato, muitas pessoas têm recebido o ensino do ANOMOS (HaSatan). No Cristianismo, existem dois grandes grupos teológicos que são defensores do ANOMOS: o Dispensacionalismo e a Teologia da Substituição. Estes afirmam que a Torá não é mais válida para os dias de hoje. Ensina o Dispensacionalismo que a “aliança eterna” de Elohim foi substituída por “Eras”. Existiram basicamente duas grandes “Eras”: a “Era da Torá/Era da Lei”, que compreenderia basicamente os “tempos do Antigo Testamento”, e a “Era da Graça”, que teria sido inaugurada no tempo do “Novo Testamento”, isto é, com a vinda de Yeshua. De acordo com os Dispensacionalistas, durante a “Era do Antigo Testamento” o homem estava “debaixo da lei”, e durante a “Era do Novo Testamento” o homem passou a ficar “debaixo da graça”. Alguns Dispensacionalistas, chamados “Ultra-Dispensacionalistas”, lecionam que na “Era do Antigo Testamento” o homem era salvo pela Lei, porém, com o advento da “Era do Novo Testamento”, passou a ser salvo pela Graça. Por tais motivos, os Dispensacionalistas propagam o falso ensino de que “não existe mais Torá” e “a Torá não é mais válida nos dias de hoje”.
A Teologia da Substituição afirma que o ETERNO substituiu Israel pela Igreja, o Judaísmo pelo Cristianismo, o Antigo Testamento pelo Novo Testamento, e a Lei pela Graça. Disto resulta que também defende os falsos ensinos de que “não existe mais Torá” e “a Torá não é vigente nos dias de hoje”.
Você, caro leitor, poderá estar se indagando: “Tudo bem, eles ensinam que a Torá não é mais válida, porém, não chegarão a tal ponto de ensinar que a imoralidade sexual é aceitável. Quem ensina contra a Torá dentro de uma Igreja nunca usaria a expressão ‘a Lei foi anulada’ para promover a imoralidade sexual”. Errado! Muitos pastores e teólogos cristãos ensinam que a imoralidade sexual não é pecado, porque a Lei foi abolida. O falso raciocínio deles é o seguinte: “a Torá proíbe o homossexualismo. A Torá foi abolida. Logo, o homossexualismo deixou de ser pecado”. Vejamos um texto que defende este ensino maligno: “No Antigo Testamento, a aliança de Deus com o povo de Israel dependia do cumprimento da lei mosaica, que compõem os cinco primeiros livros da Bíblia chamado Pentateuco, e que posteriormente foi compilado pelo filósofo judeu Maimônides em seiscentos e treze mandamentos.
Hoje, como cristãos, vivemos na Nova Aliança ou tempo da graça e não estamos sujeitos a estas proibições da lei de Moisés; tanto é que, por exemplo, não guardamos os sábados, comemos carne de porco, camarões (Deuteronômio 14,3-21), alimentos com sangue (Deuteronômio 12) etc. A lei era por demais austera e disseminava, por isso mesmo muito preconceito, impedindo o livre acesso de todos a uma vida plena com Deus.(...). Certa vez ouvi uma história muito interessante sobre os judeus homossexuais e o cumprimento da lei mosaica através de um amigo judeu e gay. Perguntei ao mesmo sobre como eles faziam para seguir a lei mosaica e a resposta foi: ‘Pastor Marcos, mesmo os judeus ortodoxos gays tem relacionamentos homossexuais sem muitas dificuldades. Você como advogado sabe que na lei é fácil encontrarmos uma brecha; o texto fala para não se deitar como se fosse uma mulher. Assim muitos judeus gays resolveram o problema não tendo relação com penetração, pois não estaria nenhum dos dois como ‘mulher fosse’, já que assim procedendo, o casal não incorreria nesta questão prevista pela Halachá . Por outro lado, como na lei judaica não há referência alguma sobre uma mulher deitando-se com outra mulher, como homem fosse ou coisas do gênero, não há problemas em relação às mulheres lésbicas.’ Uma lei é passível de ser burlada...”
O texto acima citado demonstra como os falsos mestres deturparam as Escrituras para ensinar que a Bíblia aceita o homossexualismo. Como já se afirmou, HaSatan é especialista em distorcer as Escrituras a fim de transformar a verdade em mentira. Insta repetir: os defensores do homossexualismo têm como argumento principal o falso conceito de que “a Lei foi anulada”, sendo que esta maligna doutrina é propagada em massa pelas Igrejas Católica, Protestante Clássica e Evangélica. Por tal razão, alguns líderes cristãos já aceitam normalmente a homossexualidade, e esta heresia vem crescendo a cada dia no seio da Igreja Cristã.
O ensino cristão de que “a Lei foi abolida” está sendo difundido por “pessoas ímpias que perverteram a graça” (Yehudá/Judas 1:4; veja também Kefá Beit/2ª Pedro 2:18-21). Está sendo travada uma batalha espiritual. Uma guerra entre a verdade e a mentira, entre a luz e as trevas. Trata-se de uma batalha liderada por aquele que veio para testemunhar a Torá, Yeshua HaMashiach, contra todos aqueles que são inimigos da Lei do ETERNO. Se a Torá é a verdade, o cinturão da verdade é a Torá (Efésios 6: 14). Devemos nos cingir com a Torá para combatermos HaSatan, o pai da mentira. Se você, querido leitor, sente o seu coração arder pela verdade e ama incondicionalmente Yeshua, abandone as eventuais mentiras que ainda residam em sua mente. Liberte-se da religião dos homens; e viva a plenitude das práticas dos primeiros discípulos, pautadas na Torá e no Mashiach.
Fontes:
Carmell, A. (2003). Judaímo para o Século 21. São Paulo: Sêfer.
ED. L. Miller e Stanlei J. Grenz. (2011). Teologias Contemporâneas. São Paulo: Vida Nova.
Guimarães, M. M. (2006). Restaurando Doutrinas da Igreja do Primeiro Século. Belo Horizonte: AMES.
Teologia contemporânea
www.cafetorah.com
Judaísmo Nazareno - A Religião de Yeshua e de seus Talmidim
a única observação que faço é que esse povo não é judeu mais sim um povo que descende do gentio JAFÉ FILHO DE NOÉ são os europeus o apostulo so pregou na europa VEJA genesis cap 10 vers2-5 os verdadeiros hebreus são os indios e os negros dos navios negreiros esses são os verdadeiros israelitas que são as 12 tribos de israel detalhe a religião judaica só é criada em 740 pós morte de cristo
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