segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

ESTÁTUA DE DANIEL

Muitos deixam de falar neste assunto por falta de conhecimento ou por falta  de interesse mesmo. Aqui, tento de uma forma simples explicar sobre a estátua da visão de Daniel.
DANIEL 2.31-45
As partes da estátua representam quatro impérios mundiais sucessivos que haviam de governar sobre o povo de Israel.

O ouro é a Babilônia (586-539 a.C);
Império pagão antigo, localizado entre os rios Tigre e Eufrates, ao sul da Mesopotâmia. No início de sua história, Hamurabi surgiu como governador da nação (1792-1750 a.C). Ele expandiu as fronteiras do império e organizou suas leis num sistema escrito. Foi mais ou menos nessa época que a família de Abraão deixou Ur, uma das cidades mais antigas da Babilônia (Gn 11.27-32). Sob a liderança de Nabucodonosor, o exército babilônico destruiu Jerusalém e levou cativos os principais cidadãos de Israel para a Babilônia (II Cro 36.6-13). O domínio babilônico no mundo antigo chegou ao fim com a queda de sua capital, Babilônia, diante dos persas, em cerca de 539 a.C. Esse foi o claro cumprimento das profecias de Isaías e Jeremias. Eles disseram que Deus os puniria por causa da destruição de Jerusalém e da destruição dos habitantes de Judá para o cativeiro (Is 14.22;21.9;43.14; Jr 50.9;51.37).
A prata os Medo- Persas (539-332 a.C)
Medo - Povo que habitava a Média, antiga região da Ásia, ocupada, no período que vai do século X ao século VII a.C, por tribos iranianas. Os medos eram uma raça valente e guerreira, excelentes cavaleiros e hábeis no manejo do arco. A principal característica da religião original desse povo era a crença em dois grandes espíritos, o Bem e o Mal, chamados Orinaz e Ahriman. Estes faziam guerra um ao outro. Os medos também adoravam o sol e a lua e os elementos do fogo, da água, do ar e da terra. A Média foi destruída em 556 a.C. Por Ciro, que a reuniu ao reino da Pérsia. Os israelitas, na destruição da cidade de Samaria, foram levados para as cidades dos medos, 2 Rs 17.6. Os medos participaram da tomada de Babilônia, Is 13.17,18; Jr 51.11,28. Dario, o medo, tomou o reino de Babilônia, Dn 5.28,31.
Persas - Nas Escrituras, o nome Pérsia compreende um território que corresponde, mais ou menos, à província atual da Pérsia chamada Fars, ou Farsistã, modificação do nome antigo Parsa. A Pérsia chama-se, atualmente, Irão. Os persas pertenciam à raça ariana, e falavam a língua ariana, ou indo-européia. Os persas conservavam uma antiga crença num Deus Supremo, mas eles também prestavam culto ao sol, à lua e às estrelas. Os seus sacerdotes eram os magos, que sob o domínio dos assírios e medos tinham procurado alcançar poder sobre reis e povos. Os reis da Pérsia: Ciro, que uniu a Média e a Pérsia (549 a.C.), e conquistou Lídia (546 a.C.) e Babilônia (539); Cambises (530-522); Smerdis (522); Dario I (522-486); Xerxes I (talvez o mesmo que Assuero) (486-465); Artaxerxes (465-424); Xerxes II (424-423); Dario II (423-404); Artaxarxes II (404-358); Artaxerxes III (358-338); Arses (338-336); e Dario III (336-331)
O bronze os Gregos (332-63 a.C)
A cultura grega tinha influência profunda sobre a Palestina na grande era helenística, da conquista de Alexandre à conquista romana. O bode peludo é o rei da Grécia, Dn 8.21. Eis que virá o príncipe da Grécia, Dn 10.20.
O ferro e o bronze são os romanos (63 a.C)
No sonho de Nabucodonosor, as pernas de ferro (Daniel 2:33 e 40) representavam o Império Romano. Agora, o profeta Daniel, ao descrever o quarto animal (Daniel 7:7), nos chamou a atenção que ele era diferente de todos os animais que apareceram antes dele. Era terrível e espantoso, muito forte e violento. Tinha dentes de ferro, representando a dureza de Roma e unhas de bronze (Daniel 7:19), representando a cultura e a língua grega que foram adotadas por Roma. Sem nenhuma dúvida, este animal representava perfeitamente o Império Romano, pois, de acordo com a história, dominou o mundo de 168 a.C a 476 d.C., quando as tribos bárbaras invadiram a Europa.
Além das características acima mencionadas que o diferenciaram dos demais animais, o quarto animal tinha dez chifres ou pontas na sua cabeça, os quais simbolizavam os fragmentos deste potente reino, depois de sua derrota em 476 d.C., pelas tribos bárbaras, a saber: Hunos, Francos, Burgúndios, Anglo-Saxões, Visigodos, Suevos, Lombardos, Vândalos, Hérulos e Ostrogodos. Interessante esclarecer que os dez chifres na cabeça do quarto animal e os dez dedos da estátua (Daniel 2:41-43) representavam o mesmo acontecimento, ou seja, a divisão ou fragmentação do Império Romano. Isto quer dizer que, até a segunda vinda do Messias, nenhum outro império mundial será instalado. É muito importante enfatizar que o próximo império mundial retratado na profecia de Daniel, será o reino milenar messiânico (Daniel 2:44; 7:13, 14 e 27). Ele será estabelecido na Terra quando ocorrer a segunda vinda de Cristo.

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