Desde os primórdios, os símbolos foram relacionados ao cosmo, à fertilidade, à morte e a renovação. A psicanálise fez com que as idéias e objetos fossem examinados à luz da psique e das necessidades psicológicas.
Uma de nossas características
mais marcantes é a capacidade de indagar, questionar. Ao longo das eras
desenvolvemos formas de materializar nossas crenças através de símbolos. O
símbolo é um sinal visual que representa uma ideia é o indicador de uma
verdade. Desde os primórdios, os símbolos foram relacionados ao cosmo, à
fertilidade, à morte e a renovação. A psicanálise fez com que as idéias e
objetos fossem examinados à luz da psique e das necessidades psicológicas.
O fato de alguns símbolos
aparecerem em regiões muito diversas suscita sua origem. Será que eles surgiram
espontaneamente, como parte natural dos impulsos subconscientes do ser humano,
ou resultaram da transfusão de idéias entre uma região e outra?
Cada vez mais temos conhecimento
da grande quantidade de deslocamentos que ocorreriam no mundo antigo. Rotas
comerciais cruzavam o globo, e idéias religiosas, estilos artísticos e até
artistas viajavam com os comerciantes. Foi assim que o islã chegou ao Sudeste
Asiático, o budismo alcançou o Japão e o português é falado no coração da
América do sul.
O uso e o conhecimento dos
símbolos enriquecem nossa vida. Quando vemos que os objetos representam
verdades ou temas mais profundos, começamos a perceber a dupla natureza da
existência – a vida interior e a exterior – em tudo o que nos rodeia. A visão simbólica
dos objetos nos permite viver com mais “harmonia”, aumentando nossa consciência
não só da vida cotidiana, mas também das verdades universais da existência.
Quando usado na arte, serve como
linguagem visual para a interpretação das cenas. Em famosas obras literárias
como O Peregrino, nas histórias de Nárnia. Já no sonhos o simbolismo de
perseguição ou queda são comumente interpretados como símbolos do medo de crescer
e encarar as responsabilidades.
Com o passar das épocas vários
símbolos permaneceram os mesmos, porém na atualidade uma nova forma se
desenvolveu, na forma dos heróis de desenhos e filmes.
Onde quer que estejamos,
estaremos sempre rodeados por símbolos e este mundo é repleto destes símbolos
que nos levam a compreender mais sobre nós mesmos e traz uma nova perspectiva a
nossa vida.
Há trinta anos vem-se formando
uma onda cultural, filosófica, religiosa que pretende reagir contra o presente
estado da humanidade e empurrar esta a uma nova consciência, para uma nova
forma de ser espiritual. Esta onda é chamada de Nova Era (New Age) e, não há
nenhum aspecto de nossa vida que não tenha sentido seus efeitos de alguma
forma.
As idéias e os objetivos da Nova Era,
recolhem elementos das religiões orientais, o espiritismo, as terapias
alternativas, a psicologia trans-pessoal, a ecologia profunda, a astrologia, o
gnosticismo e outras correntes. Os mistura e os comercializa de mil formas,
proclamando o início de uma nova época para a humanidade. Mas, no fundo, não
parece ser mais que outra tentativa vã do homem de se salvar por si mesmo
fazendo promessas que não pode cumprir e atribuindo-se poderes que não possui.
Cupido – Seres alados
representado como crianças rechonchudas e eram usados na arte ocidental para
representar o vento – movendo um barco, por exemplo.
Pote de ouro – No folclore
irlandês, os leprechaus guardavam um pote de ouro no fim do arco-íres; no
Ocidente, o fim do arco-íres está ligado à descoberta da fortuna.
Corn Dolly – Figura feita de palha trançada é
associada aos antigos costumes europeus da colheita e era usada nos ritos
celtas de fertilidade.
Marfim – Elefante de cor marfim
que vincula-o à pureza, e sua dureza, à incorruptibilidade. A torre de marfim
representa o inacessível; no cristianismo, simboliza a “Virgem Maria”.
Aum ou Psay – As letras a, u e m simbolizam os
três gunas- essência, atividade e inéricia – e a Trimurti, que compreende os
três principais deuses do hinduísmo, Brahma, Shiva e Vishinu, Aum é a semente
do todos os mantras, sons ou palavras dotadas de poder.
Coelho – O coelho, símbolo lunar,
tem antigos vínculos com a fertilidade e o renascimento. Sua vivacidade,
velocidade e timidez o tornam um símbolo cristão da vigilância que foge das
tantações.
Olho de Hórus – O olho direito semelhante ao
olho de um falcão, o símbolo Wadjet ou Udjat representaria o olho direito de
Hórus, deus-falcão egípcio, sendo como tal associado ao sol. O olho esquerdo,
representa a lua, juntos, os dois representam o universo inteiro. O olho de
Hórus é símbolo sagrado encontrado em quase toda a arte egípcia.
Hamesh ou Kamsa – Este símbolo
antigo, comumente conhecido como mão de Hamesh ou Hamsa, é usada como um
amuleto protetor tanto pelos Judeus como Muçulmanos. Em uso Judeu, às vezes é
chamado a mão de Miriam, seguindo a heroína bíblica. O símbolo é chamado a Mão
de Fátima (filha de Maomé), pela cultura árabe e é dito simbolizar os cinco
pilares ou princípios do Islã.
NO CASAMENTO
Kidush – No casamento judaico,
noiva e noivo bebem da taça do Kidush, símbolo de seu amor. Tradicionalmente em
outros povos, uma taça de vidro é quebrada no casamento para representar o fim
da vida de solteiro e o início da nova união.
Buquê – No passado, cria-se que a
noiva dava sorte e as pessoas tentavam tocá-la. Correndo para escapar, ela
jogava o buquê. Hoje se diz que a solteira que o pegar será a próxima a se
casar.
Véu – Usado em muitas culturas, o
véu visava disfarçar a noiva diante dos espíritos malignos, afastando o mal,
mas também é sinal de inocência. A remoção cerimonial do véu significa
revelação e luz.
Arroz e Confete – A tradição é
muito antiga e data o Egito e Roma antigos. É símbolo de esperança e
prosperidade para o casal.
Anel de ouro – Símbolo da
eternidade, pois não tem começo nem fim. Usa-se na mão esquerda, dizem que há
uma veia neste dedo que é ligada diretamente ao coração.
NO JUDAÍMO
Bar Mitzvá – Significa “filho do
mandamento”, inicia os judeus de 13 anos na prática da Torá. Para as meninas, o
análogo Bat Mitzvá ocorre ao 12 anos.
Mezuzá – Um pequeno invólucro é
afixado ao umbral da porta de entrada das casas como símbolo de fé dos
moradores. Tradicionalmente beija-se os dedos e encosta na mezuza como gesto de
devoção a Deus. Dentre está o escrito o chemá Israel.
Menorá – O candelabro de sete
braços é um dos símbolos mais antigos do judaísmo. Suas luzes simbolizam a luz
eterna da Torá.
Shofar – Feito de chifre de
carneiro é símbolo de contentamento de Deus com a fé de Abraão e o carneiro que
Deus o deixou sacrificar em lugar de se filho. Simboliza o Hosh Hashaná (Ano
Novo Judaico).
Peixe – Usado por milênios e no
mundo inteiro como símbolo religioso associado à Deusa Mae Pagã. Também usado
como sinal de fertilidade. Se tornou símbolo secreto e, mais tarde, como
talismã. Na América do Norte, o peixe é animal totêmico, símbolo de
conhecimento oculto e era usado como proteção.
PÁSCOA
Ovo de Páscoa – As celebrações
pascoais não possuem origem cristã. O coelho da Páscoa e os óveos de chocolate
ecoam antigos ritos primaveris, e o inglês Easte (Páscoa) vem de Eostre, deusa
anglo-saxã da fertilidade.
1. A Nova Era é uma seita
religiosa?
Não. A Nova Era não é uma seita,
nem uma igreja, nem uma religião. É uma forma de ver, pensar e atuar que muitas
pessoas e organizações adotaram para mudar o mundo segundo certas crenças que
têm em comum. Mas não tem chefe, nem regras, nem doutrinas fixas, nem
disciplina comum.
2. Por que, então, se diz que é
uma nova religião?
A Nova Era fala de muitas coisas
que tocam nossa fé: Deus, a criação, a vida, a morte, a meditação, o sentido de
nossa existência, etc. ... Mas não é uma religião. Toma diversos aspectos de
muitas religiões e também das ciências e da literatura e os mistura com certa
originalidade para dar respostas fantásticas às perguntas mais importantes da
vida humana. Às vezes inclusive usa uma linguagem cristã para expressar idéias
muito contrárias ao cristianismo.
3. Quem pertence à Nova Era?
Todo tipo de pessoa pode fazer
parte da Nova Era. Seus líderes e pensadores costumam ser gente da
"revolução contra-cultural" dos anos 60 e 70 que rejeitou os valores
e os caminhos religiosos tradicionais a favor da libertinagem, da cultural da
droga, do amor livre e dos experimentos em comunidades utópicas. Hoje suas
idéias estão tão difundidas que grande número de pessoas as compartilham sem
uma rejeição formal e evidente de sua própria cultural ou seu estilo de vida.
4. Em que a Nova Era acredita?
O típico da Nova Era é o espírito
de individualismo que permite a cada um que formular sua própria verdade
religiosa, filosófica e ética. Mas há algumas crenças comuns que quase todos os
participantes da Nova Era compartilham:
a) o mundo está para entrar em um
período de paz e de harmonia mundial assinalado pela astrologia como a
"era de Aquário"
b) A "era de Aquário"
será fruto de uma nova consciência nos homens. Todas as terapias e técnicas da
Nova Era pretendem criar esta consciência e acelerar a vinda da era de aquário.
c) Por esta nova consciência o
homem vai se dar conta de seus poderes sobrenaturais e saberá que não há nenhum
Deus fora de si mesmo.
d) Cada homem, portanto, cria a
sua própria verdade. Não há bem e mal, toda experiência é um passo para a
consciência plena de sua divindade.
e) O universo é um ser único e
vivo em evolução ao pleno conhecimento de si e o homem é a manifestação de sua
autoconsciência.
f) A natureza também é parte do
único ser cósmico e, portanto, também participa de sua divindade. Tudo é
"deus" e "deus" está em tudo.
g) Todas as religiões são iguais
e, no fundo, dizem o mesmo.
h) Há "mestres"
invisíveis que se comunicam com pessoas que já alcançaram a nova consciência e
os instruem sobre os segredos do cosmos.
i) Todos os homens vivem muitas
vidas, vão se reencarnando uma e outra vez até alcançar a nova consciência e
dissolver-se na força divina do cosmos.
5. O que dizem os da Nova Era
quando alguém os faz ver que estas crenças são pura fantasia?
Quando alguém não aceita esta
absurda visão de Deus, do homem e do mundo, a Nova Era lhe diz que sua
consciência ainda não está iluminada e que sua compreensão está condicionada
por esquemas culturais que serão superados na nova era.
6 . Mas, como esperam comprovar
umas crenças que não correspondem em nada à realidade?
Normalmente fazem de experiências
subjetivas pessoais que são tão impossíveis de verificar como o são de
desmentir. Às vezes pegam dados das ciências e os aplicam à vida espiritual do
homem como se as mesmas leis regessem em ambos mundos.
7. Se as coisas estão assim, que
lugar há na Nova Era para o Deus que nos foi revelado em Jesus Cristo?
Nenhum, o Deus da fé católica é
uma pessoa, e "deus" da Nova Era é uma força impessoal e anônima. O
Deus da fé católica é Criador de Tudo, mas não se identifica com nada do
criado. O "deus" da Nova Era é a criação que pouco a pouco vai se
dando conta de si mesmo. O Deus da fé católica é infinitamente superior ao
homem, mas se inclina a ele para entrar em amizade com ele. O Deus da fé
católica julgará a cada homem segundo sua resposta a esse amor. O
"deus" da Nova Era é o próprio homem que está além do bem e do mal.
Na Nova Era o amor mais alto é o amor a si mesmo.
8. A Nova Era diz algo de Jesus
Cristo?
A Nova Era diz que Jesus Cristo
foi mais um mestre iluminado entre muitos. Diz que a única diferença entre
Jesus Cristo e os demais seres humanos é que Ele se deu conta de sua divindade
enquanto a maioria dos homens ainda não a descobriram. Desta foram a Nova Era
tira-lhe seu caráter único e irrepitível de Filho de Deus e ridicularizam o
fato de que Deus se fez homem para "salvar-nos do pecado".
9. Um católico pode aceitar a
crença na reencarnação?
Em absoluto. A reencarnação é a
crença em uma cadeia de regressos a esta vida sob diverso aspecto corporal. Se
fosse certa, minha liberdade seria inútil e minhas decisões, lutas, esforços,
sacrifícios e sofrimentos na vida não teriam nenhum valor, pois ao fim e ao
cabo teria que fazer tudo de novo uma e outra vez. Se a reencarnação fosse
verdade, a paixão e morte de Cristo não teriam sentido e sua ressurreição não
nos asseguraria a redenção. A ressurreição é a transformação definitiva do ser
humano e a entrada à eternidade. Morre-se somente uma vez e à morte segue a
ressurreição e o juízo. Como diz São Paulo: "Se nossa esperança em Cristo
é unicamente para esta vida, somos os mais miseráveis dentre os homens!"
(1Cor 15, 19).
10. A Nova Era não se confunde
com o ecologismo?
Não. O verdadeiro ecologismo
busca conservar o planeta e respeitar todas as formas de vida, especialmente a
vida humana que tem um valor muito superior a todas as demais já que o homem
foi feito a "imagem e semelhança de Deus". O ecologismo exagerado da
Nova Era diz que o homem vale o mesmo que uma baleia ou um monte ou uma árvore.
Chega a considerar ao homem como o pior inimigo do planeta em vez de vê-lo como
seu guardião e seu dono.
11. Há também uma música que de
diz "nova era"?
Sim. A música "nova
era" se chama assim porque se inspira em alguns temas de grande interesse
para a Nova Era: a natureza, as religiões dos povos antigos, as culturas
orientais, etc... Costuma ser música instrumental, misturada com sons naturais,
às vezes muito repetitiva, outras vezes sem melodia nenhuma.
12. É errado escutar este tipo de
música?
A música "nova era" é
como qualquer outra música: uma combinação de sons mais ou menos agradáveis ao
ouvido. O que poderia torná-la "má" seria algum conteúdo daninho (a
letra) ou algum uso irresponsável da música (para ajudara a induzir a um estado
alterado de consciência; para provocar sentimentos negativos, etc.).
13. Por que a Nova Era fala tanto
de "energia" ?
Uma das idéias básicas da Nova
Era é que toda a realidade visível, incluindo o homem, se reduz a uma
"energia cósmica". Segundo isso, enquanto o cosmos estiver em fase
evolutiva, sua energia se manifesta de muitas formas: uma pedra, o vento, a
mente humana, etc... Supostamente há coisas, lugares e exercícios que podem
aumentar nossa capacidade e nosso controle dessa energia (carregar um cristal
de quartzo, visitar uma pirâmide ou outro lugar "sagrado" o dia de um
equinócio primaveral, realizar certas posturas de yoga, etc.).
14. Os programas de controle mental,
cura e auto-superação são um engano?
Deve-se ver e julgar cada
programa separadamente. Mas alguns programas ensinam simples técnicas de
relaxamento, concentração, memória ou fortalecimento da vontade que produzem
resultados imediatos em seus clientes. A estas técnicas, que não têm nada de
extraordinário, as revestem de uma linguagem pseudo-científica e as colocam
como um grande descobrimento ou um segredo da sabedoria antiga. Freqüentemente
se passa de uma terapia psicológica ou emocional ao mundo espiritual,
incorporando elementos do panteísmo, do gnosticismo ou da espiritualidade
oriental sem prevenir ao cliente. Aos resultados mais modestos no campo humano
é atribuído um caráter sobrenatural. Daí se convence ao cliente de seus
"poderes especiais", sua "consciência iluminada", ou de
qualquer coisa. O pior é que alguns destes programas se apresentam como um
complemento excelente do cristianismo quando, no fundo, baseiam-se em conceitos
incompatíveis com a fé católica.
15. As novas técnicas de meditação
são úteis?
A Nova Era não tem nenhum reparo
em misturar formas religiosas de tradições muito diversas, ainda quando há
contradições de fundo. Deve-se recordar que a oração cristã se baseia na
Palavra de Deus, centra-se na pessoa de Cristo, leva ao diálogo amoroso com
Jesus Cristo e desemboca sempre na caridade ao próximo. As técnicas de
concentração profunda e os métodos orientais de meditação fecham o sujeito em
si mesmo, o impulsionam a um absoluto impessoal ou indefinido e fazem caso
omisso do evangelho de Cristo.
16. E o yoga?
O yoga é, em sua essência, um
exercício espiritual e corporal nascido da espiritualidade hindu. As posturas e
exercícios, ainda que se apresentem como um simples método, são inseparáveis de
seu sentido próprio no contexto do hinduísmo. O yoga é uma introdução a uma
tradição religiosa muito alheia ao cristianismo. A palavra "yoga"
significa "união". Deveríamos perguntar: união com o que?
17. Por que a Nova Era dá tanta
importância à astrologia, ao horóscopo, ao tarô, ao contato com espíritos,
etc.?
As antigas técnicas de
adivinhação e o espiritismo sempre provocaram a curiosidade das pessoas. A Nova
Era tem assinalado um renascimento do interesse no ocultismo, a magia, a
astrologia e as práticas mediúnicas. São correntes que pretendem dotar ao homem
de poderes mentais e espirituais sobrenaturais e colocá-lo como dono absoluto
de seu próprio destino. A Nova Era apaga as distinções entre matéria e
espírito, entre o real e o imaginário, entre o possível e o impossível. Mas
nenhum esforço da Nova Era conseguirá conciliar o ocultismo, o esoterismo ou o
espiritismo com a fé e a vida do católico.
Seus promotores:
De alguma forma pode-se chamar
promotores da Nova Era desde uma bruxinha que faz limpezas na Pirâmide do Sol
em Teotihuacán até famosas personalidades nos meios de comunicação que se
dedicam a temas de esoterismo comercial e popular. Mas há algumas organizações
internacionais que também operam na América Latina.
Algumas dessas organizações são:
a) A Sociedade Teosófica: fundada
em 1875 em Nova York pela russa Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891), espirita
e médium. Sua doutrina é uma mistura de espiritismo, ocultismo, princípios
gnósticos e espiritualidade oriental. As crenças principais da Sociedade
incluem a reencarnação, a comunicação com mestres desencarnados, o yoga,
astrologia.
b) A Nova Acrópoles: fundada na
Argentina em 1957 por Jorge Ângelo Livraga. É um grupo ocultista e agnóstico
inspirado principalmente nos escritos de Blavatsky e una mescla dos conceitos
de pensadores antigos. Seus membros buscam um estado espiritual superior
através de sugestivas cerimônias de iniciação e a utilizam de muitos símbolos e
ritos típicos de grupos paramilitares.
c) Controle Mental Silva: fundado
em Laredo, Texas em 1966 por José Silva (n. 1914), consiste em cursos breves de
técnicas de controle interno e alcançar a Sobre-Consciência ou o domínio total
de seus estados mentais. O método contém elementos do espiritismo e sutilmente
leva seus praticantes ao panteísmo. Maneja muitos conceitos fundamentais da
Nova Era e centra a esperança da salvação nos poderes mentais do homem. Apesar
do fato de que muitos dos mestres do método falem uma linguagem
"cristã" e asseguram a seus clientes que o método ajudará em sua vida
espiritual, há elementos substanciais do programa incompatíveis com a fé
católica. Ultimamente a organização Silva no México tem se dedicado a arrecadar
assinaturas de sacerdotes e monjas que aprovam o método para facilitar sua
promoção em âmbitos católicos.
d) A Meditação Transcendental:
fundada em 1958 por Maharishi Mahesh Yogi na Índia. Mas não se popularizou até
1967, graças à publicidade oferecida pelos Beatles e outros artistas famosos da
contracultura dos anos 60. Em sua doutrina, que nasce do hinduísmo, se busca a
iluminação da consciência pela reflexão pessoal mediante a repetição de mantras
(palavras sagradas) e ritos religiosos. Implícitos nos ensinamentos da MT são a
rejeição de doutrinas essenciais ao cristianismo (um Deus pessoal, a
Encarnação, a Ressurreição, etc.) a veneração do Maharishi e do Guru Dev como
santos e mensageiros divinos.
e) A Grande Fraternidade
Universal: fundada em 1948 em Caracas pelo francês Serge Reynald de la Ferriére
(1916-1962), que era muito ativo com grupos de teosofia, astrologia e a
maçonaria. Sua doutrina se baseia em práticas astrológicas, esotéricas e
ocultistas, e afirma que todas as religiões são iguais, ainda que favoreça
crenças e práticas hindus. Apresenta um sincretismo religioso que apela a uma
ciência superior que é a verdadeira base de toda religião.
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