terça-feira, 13 de dezembro de 2016

SÍMBOLOS E SEUS SIGNIFICADOS

Desde os primórdios, os símbolos foram relacionados ao cosmo, à fertilidade, à morte e a renovação. A psicanálise fez com que as idéias e objetos fossem examinados à luz da psique e das necessidades psicológicas.
INTRODUÇÃO

Uma de nossas características mais marcantes é a capacidade de indagar, questionar. Ao longo das eras desenvolvemos formas de materializar nossas crenças através de símbolos. O símbolo é um sinal visual que representa uma ideia é o indicador de uma verdade. Desde os primórdios, os símbolos foram relacionados ao cosmo, à fertilidade, à morte e a renovação. A psicanálise fez com que as idéias e objetos fossem examinados à luz da psique e das necessidades psicológicas.

O fato de alguns símbolos aparecerem em regiões muito diversas suscita sua origem. Será que eles surgiram espontaneamente, como parte natural dos impulsos subconscientes do ser humano, ou resultaram da transfusão de idéias entre uma região e outra?

Cada vez mais temos conhecimento da grande quantidade de deslocamentos que ocorreriam no mundo antigo. Rotas comerciais cruzavam o globo, e idéias religiosas, estilos artísticos e até artistas viajavam com os comerciantes. Foi assim que o islã chegou ao Sudeste Asiático, o budismo alcançou o Japão e o português é falado no coração da América do sul.

O uso e o conhecimento dos símbolos enriquecem nossa vida. Quando vemos que os objetos representam verdades ou temas mais profundos, começamos a perceber a dupla natureza da existência – a vida interior e a exterior – em tudo o que nos rodeia. A visão simbólica dos objetos nos permite viver com mais “harmonia”, aumentando nossa consciência não só da vida cotidiana, mas também das verdades universais da existência.

Quando usado na arte, serve como linguagem visual para a interpretação das cenas. Em famosas obras literárias como O Peregrino, nas histórias de Nárnia. Já no sonhos o simbolismo de perseguição ou queda são comumente interpretados como símbolos do medo de crescer e encarar as responsabilidades.

Com o passar das épocas vários símbolos permaneceram os mesmos, porém na atualidade uma nova forma se desenvolveu, na forma dos heróis de desenhos e filmes.

Onde quer que estejamos, estaremos sempre rodeados por símbolos e este mundo é repleto destes símbolos que nos levam a compreender mais sobre nós mesmos e traz uma nova perspectiva a nossa vida.

Há trinta anos vem-se formando uma onda cultural, filosófica, religiosa que pretende reagir contra o presente estado da humanidade e empurrar esta a uma nova consciência, para uma nova forma de ser espiritual. Esta onda é chamada de Nova Era (New Age) e, não há nenhum aspecto de nossa vida que não tenha sentido seus efeitos de alguma forma.

As idéias e os objetivos da Nova Era, recolhem elementos das religiões orientais, o espiritismo, as terapias alternativas, a psicologia trans-pessoal, a ecologia profunda, a astrologia, o gnosticismo e outras correntes. Os mistura e os comercializa de mil formas, proclamando o início de uma nova época para a humanidade. Mas, no fundo, não parece ser mais que outra tentativa vã do homem de se salvar por si mesmo fazendo promessas que não pode cumprir e atribuindo-se poderes que não possui.

Cupido – Seres alados representado como crianças rechonchudas e eram usados na arte ocidental para representar o vento – movendo um barco, por exemplo.

Pote de ouro – No folclore irlandês, os leprechaus guardavam um pote de ouro no fim do arco-íres; no Ocidente, o fim do arco-íres está ligado à descoberta da fortuna.

Corn Dolly – Figura feita de palha trançada é associada aos antigos costumes europeus da colheita e era usada nos ritos celtas de fertilidade.

Marfim – Elefante de cor marfim que vincula-o à pureza, e sua dureza, à incorruptibilidade. A torre de marfim representa o inacessível; no cristianismo, simboliza a “Virgem Maria”.

Aum ou Psay – As letras a, u e m simbolizam os três gunas- essência, atividade e inéricia – e a Trimurti, que compreende os três principais deuses do hinduísmo, Brahma, Shiva e Vishinu, Aum é a semente do todos os mantras, sons ou palavras dotadas de poder.

Coelho – O coelho, símbolo lunar, tem antigos vínculos com a fertilidade e o renascimento. Sua vivacidade, velocidade e timidez o tornam um símbolo cristão da vigilância que foge das tantações.

Olho de Hórus – O olho direito semelhante ao olho de um falcão, o símbolo Wadjet ou Udjat representaria o olho direito de Hórus, deus-falcão egípcio, sendo como tal associado ao sol. O olho esquerdo, representa a lua, juntos, os dois representam o universo inteiro. O olho de Hórus é símbolo sagrado encontrado em quase toda a arte egípcia.

Hamesh ou Kamsa – Este símbolo antigo, comumente conhecido como mão de Hamesh ou Hamsa, é usada como um amuleto protetor tanto pelos Judeus como Muçulmanos. Em uso Judeu, às vezes é chamado a mão de Miriam, seguindo a heroína bíblica. O símbolo é chamado a Mão de Fátima (filha de Maomé), pela cultura árabe e é dito simbolizar os cinco pilares ou princípios do Islã.

NO CASAMENTO

Kidush – No casamento judaico, noiva e noivo bebem da taça do Kidush, símbolo de seu amor. Tradicionalmente em outros povos, uma taça de vidro é quebrada no casamento para representar o fim da vida de solteiro e o início da nova união.

Buquê – No passado, cria-se que a noiva dava sorte e as pessoas tentavam tocá-la. Correndo para escapar, ela jogava o buquê. Hoje se diz que a solteira que o pegar será a próxima a se casar.

Véu – Usado em muitas culturas, o véu visava disfarçar a noiva diante dos espíritos malignos, afastando o mal, mas também é sinal de inocência. A remoção cerimonial do véu significa revelação e luz.

Arroz e Confete – A tradição é muito antiga e data o Egito e Roma antigos. É símbolo de esperança e prosperidade para o casal.

Anel de ouro – Símbolo da eternidade, pois não tem começo nem fim. Usa-se na mão esquerda, dizem que há uma veia neste dedo que é ligada diretamente ao coração.

NO JUDAÍMO

Bar Mitzvá – Significa “filho do mandamento”, inicia os judeus de 13 anos na prática da Torá. Para as meninas, o análogo Bat Mitzvá ocorre ao 12 anos.

Mezuzá – Um pequeno invólucro é afixado ao umbral da porta de entrada das casas como símbolo de fé dos moradores. Tradicionalmente beija-se os dedos e encosta na mezuza como gesto de devoção a Deus. Dentre está o escrito o chemá Israel.

Menorá – O candelabro de sete braços é um dos símbolos mais antigos do judaísmo. Suas luzes simbolizam a luz eterna da Torá.

Shofar – Feito de chifre de carneiro é símbolo de contentamento de Deus com a fé de Abraão e o carneiro que Deus o deixou sacrificar em lugar de se filho. Simboliza o Hosh Hashaná (Ano Novo Judaico).

Peixe – Usado por milênios e no mundo inteiro como símbolo religioso associado à Deusa Mae Pagã. Também usado como sinal de fertilidade. Se tornou símbolo secreto e, mais tarde, como talismã. Na América do Norte, o peixe é animal totêmico, símbolo de conhecimento oculto e era usado como proteção.

PÁSCOA

Ovo de Páscoa – As celebrações pascoais não possuem origem cristã. O coelho da Páscoa e os óveos de chocolate ecoam antigos ritos primaveris, e o inglês Easte (Páscoa) vem de Eostre, deusa anglo-saxã da fertilidade.

1. A Nova Era é uma seita religiosa?
Não. A Nova Era não é uma seita, nem uma igreja, nem uma religião. É uma forma de ver, pensar e atuar que muitas pessoas e organizações adotaram para mudar o mundo segundo certas crenças que têm em comum. Mas não tem chefe, nem regras, nem doutrinas fixas, nem disciplina comum.

2. Por que, então, se diz que é uma nova religião?
A Nova Era fala de muitas coisas que tocam nossa fé: Deus, a criação, a vida, a morte, a meditação, o sentido de nossa existência, etc. ... Mas não é uma religião. Toma diversos aspectos de muitas religiões e também das ciências e da literatura e os mistura com certa originalidade para dar respostas fantásticas às perguntas mais importantes da vida humana. Às vezes inclusive usa uma linguagem cristã para expressar idéias muito contrárias ao cristianismo.

3. Quem pertence à Nova Era?
Todo tipo de pessoa pode fazer parte da Nova Era. Seus líderes e pensadores costumam ser gente da "revolução contra-cultural" dos anos 60 e 70 que rejeitou os valores e os caminhos religiosos tradicionais a favor da libertinagem, da cultural da droga, do amor livre e dos experimentos em comunidades utópicas. Hoje suas idéias estão tão difundidas que grande número de pessoas as compartilham sem uma rejeição formal e evidente de sua própria cultural ou seu estilo de vida.

4. Em que a Nova Era acredita?
O típico da Nova Era é o espírito de individualismo que permite a cada um que formular sua própria verdade religiosa, filosófica e ética. Mas há algumas crenças comuns que quase todos os participantes da Nova Era compartilham:

a) o mundo está para entrar em um período de paz e de harmonia mundial assinalado pela astrologia como a "era de Aquário"
b) A "era de Aquário" será fruto de uma nova consciência nos homens. Todas as terapias e técnicas da Nova Era pretendem criar esta consciência e acelerar a vinda da era de aquário.
c) Por esta nova consciência o homem vai se dar conta de seus poderes sobrenaturais e saberá que não há nenhum Deus fora de si mesmo.
d) Cada homem, portanto, cria a sua própria verdade. Não há bem e mal, toda experiência é um passo para a consciência plena de sua divindade.
e) O universo é um ser único e vivo em evolução ao pleno conhecimento de si e o homem é a manifestação de sua autoconsciência.
f) A natureza também é parte do único ser cósmico e, portanto, também participa de sua divindade. Tudo é "deus" e "deus" está em tudo.
g) Todas as religiões são iguais e, no fundo, dizem o mesmo.
h) Há "mestres" invisíveis que se comunicam com pessoas que já alcançaram a nova consciência e os instruem sobre os segredos do cosmos.
i) Todos os homens vivem muitas vidas, vão se reencarnando uma e outra vez até alcançar a nova consciência e dissolver-se na força divina do cosmos.

5. O que dizem os da Nova Era quando alguém os faz ver que estas crenças são pura fantasia?
Quando alguém não aceita esta absurda visão de Deus, do homem e do mundo, a Nova Era lhe diz que sua consciência ainda não está iluminada e que sua compreensão está condicionada por esquemas culturais que serão superados na nova era.

6 . Mas, como esperam comprovar umas crenças que não correspondem em nada à realidade?
Normalmente fazem de experiências subjetivas pessoais que são tão impossíveis de verificar como o são de desmentir. Às vezes pegam dados das ciências e os aplicam à vida espiritual do homem como se as mesmas leis regessem em ambos mundos.

7. Se as coisas estão assim, que lugar há na Nova Era para o Deus que nos foi revelado em Jesus Cristo?
Nenhum, o Deus da fé católica é uma pessoa, e "deus" da Nova Era é uma força impessoal e anônima. O Deus da fé católica é Criador de Tudo, mas não se identifica com nada do criado. O "deus" da Nova Era é a criação que pouco a pouco vai se dando conta de si mesmo. O Deus da fé católica é infinitamente superior ao homem, mas se inclina a ele para entrar em amizade com ele. O Deus da fé católica julgará a cada homem segundo sua resposta a esse amor. O "deus" da Nova Era é o próprio homem que está além do bem e do mal. Na Nova Era o amor mais alto é o amor a si mesmo.

8. A Nova Era diz algo de Jesus Cristo?
A Nova Era diz que Jesus Cristo foi mais um mestre iluminado entre muitos. Diz que a única diferença entre Jesus Cristo e os demais seres humanos é que Ele se deu conta de sua divindade enquanto a maioria dos homens ainda não a descobriram. Desta foram a Nova Era tira-lhe seu caráter único e irrepitível de Filho de Deus e ridicularizam o fato de que Deus se fez homem para "salvar-nos do pecado".

9. Um católico pode aceitar a crença na reencarnação?
Em absoluto. A reencarnação é a crença em uma cadeia de regressos a esta vida sob diverso aspecto corporal. Se fosse certa, minha liberdade seria inútil e minhas decisões, lutas, esforços, sacrifícios e sofrimentos na vida não teriam nenhum valor, pois ao fim e ao cabo teria que fazer tudo de novo uma e outra vez. Se a reencarnação fosse verdade, a paixão e morte de Cristo não teriam sentido e sua ressurreição não nos asseguraria a redenção. A ressurreição é a transformação definitiva do ser humano e a entrada à eternidade. Morre-se somente uma vez e à morte segue a ressurreição e o juízo. Como diz São Paulo: "Se nossa esperança em Cristo é unicamente para esta vida, somos os mais miseráveis dentre os homens!" (1Cor 15, 19).

10. A Nova Era não se confunde com o ecologismo?
Não. O verdadeiro ecologismo busca conservar o planeta e respeitar todas as formas de vida, especialmente a vida humana que tem um valor muito superior a todas as demais já que o homem foi feito a "imagem e semelhança de Deus". O ecologismo exagerado da Nova Era diz que o homem vale o mesmo que uma baleia ou um monte ou uma árvore. Chega a considerar ao homem como o pior inimigo do planeta em vez de vê-lo como seu guardião e seu dono.

11. Há também uma música que de diz "nova era"?
Sim. A música "nova era" se chama assim porque se inspira em alguns temas de grande interesse para a Nova Era: a natureza, as religiões dos povos antigos, as culturas orientais, etc... Costuma ser música instrumental, misturada com sons naturais, às vezes muito repetitiva, outras vezes sem melodia nenhuma.

12. É errado escutar este tipo de música?
A música "nova era" é como qualquer outra música: uma combinação de sons mais ou menos agradáveis ao ouvido. O que poderia torná-la "má" seria algum conteúdo daninho (a letra) ou algum uso irresponsável da música (para ajudara a induzir a um estado alterado de consciência; para provocar sentimentos negativos, etc.).

13. Por que a Nova Era fala tanto de "energia" ?
Uma das idéias básicas da Nova Era é que toda a realidade visível, incluindo o homem, se reduz a uma "energia cósmica". Segundo isso, enquanto o cosmos estiver em fase evolutiva, sua energia se manifesta de muitas formas: uma pedra, o vento, a mente humana, etc... Supostamente há coisas, lugares e exercícios que podem aumentar nossa capacidade e nosso controle dessa energia (carregar um cristal de quartzo, visitar uma pirâmide ou outro lugar "sagrado" o dia de um equinócio primaveral, realizar certas posturas de yoga, etc.).

14. Os programas de controle mental, cura e auto-superação são um engano?
Deve-se ver e julgar cada programa separadamente. Mas alguns programas ensinam simples técnicas de relaxamento, concentração, memória ou fortalecimento da vontade que produzem resultados imediatos em seus clientes. A estas técnicas, que não têm nada de extraordinário, as revestem de uma linguagem pseudo-científica e as colocam como um grande descobrimento ou um segredo da sabedoria antiga. Freqüentemente se passa de uma terapia psicológica ou emocional ao mundo espiritual, incorporando elementos do panteísmo, do gnosticismo ou da espiritualidade oriental sem prevenir ao cliente. Aos resultados mais modestos no campo humano é atribuído um caráter sobrenatural. Daí se convence ao cliente de seus "poderes especiais", sua "consciência iluminada", ou de qualquer coisa. O pior é que alguns destes programas se apresentam como um complemento excelente do cristianismo quando, no fundo, baseiam-se em conceitos incompatíveis com a fé católica.

15. As novas técnicas de meditação são úteis?
A Nova Era não tem nenhum reparo em misturar formas religiosas de tradições muito diversas, ainda quando há contradições de fundo. Deve-se recordar que a oração cristã se baseia na Palavra de Deus, centra-se na pessoa de Cristo, leva ao diálogo amoroso com Jesus Cristo e desemboca sempre na caridade ao próximo. As técnicas de concentração profunda e os métodos orientais de meditação fecham o sujeito em si mesmo, o impulsionam a um absoluto impessoal ou indefinido e fazem caso omisso do evangelho de Cristo.

16. E o yoga?
O yoga é, em sua essência, um exercício espiritual e corporal nascido da espiritualidade hindu. As posturas e exercícios, ainda que se apresentem como um simples método, são inseparáveis de seu sentido próprio no contexto do hinduísmo. O yoga é uma introdução a uma tradição religiosa muito alheia ao cristianismo. A palavra "yoga" significa "união". Deveríamos perguntar: união com o que?

17. Por que a Nova Era dá tanta importância à astrologia, ao horóscopo, ao tarô, ao contato com espíritos, etc.?
As antigas técnicas de adivinhação e o espiritismo sempre provocaram a curiosidade das pessoas. A Nova Era tem assinalado um renascimento do interesse no ocultismo, a magia, a astrologia e as práticas mediúnicas. São correntes que pretendem dotar ao homem de poderes mentais e espirituais sobrenaturais e colocá-lo como dono absoluto de seu próprio destino. A Nova Era apaga as distinções entre matéria e espírito, entre o real e o imaginário, entre o possível e o impossível. Mas nenhum esforço da Nova Era conseguirá conciliar o ocultismo, o esoterismo ou o espiritismo com a fé e a vida do católico.

Seus promotores:

De alguma forma pode-se chamar promotores da Nova Era desde uma bruxinha que faz limpezas na Pirâmide do Sol em Teotihuacán até famosas personalidades nos meios de comunicação que se dedicam a temas de esoterismo comercial e popular. Mas há algumas organizações internacionais que também operam na América Latina.

Algumas dessas organizações são:

a) A Sociedade Teosófica: fundada em 1875 em Nova York pela russa Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891), espirita e médium. Sua doutrina é uma mistura de espiritismo, ocultismo, princípios gnósticos e espiritualidade oriental. As crenças principais da Sociedade incluem a reencarnação, a comunicação com mestres desencarnados, o yoga, astrologia.
b) A Nova Acrópoles: fundada na Argentina em 1957 por Jorge Ângelo Livraga. É um grupo ocultista e agnóstico inspirado principalmente nos escritos de Blavatsky e una mescla dos conceitos de pensadores antigos. Seus membros buscam um estado espiritual superior através de sugestivas cerimônias de iniciação e a utilizam de muitos símbolos e ritos típicos de grupos paramilitares.
c) Controle Mental Silva: fundado em Laredo, Texas em 1966 por José Silva (n. 1914), consiste em cursos breves de técnicas de controle interno e alcançar a Sobre-Consciência ou o domínio total de seus estados mentais. O método contém elementos do espiritismo e sutilmente leva seus praticantes ao panteísmo. Maneja muitos conceitos fundamentais da Nova Era e centra a esperança da salvação nos poderes mentais do homem. Apesar do fato de que muitos dos mestres do método falem uma linguagem "cristã" e asseguram a seus clientes que o método ajudará em sua vida espiritual, há elementos substanciais do programa incompatíveis com a fé católica. Ultimamente a organização Silva no México tem se dedicado a arrecadar assinaturas de sacerdotes e monjas que aprovam o método para facilitar sua promoção em âmbitos católicos.
d) A Meditação Transcendental: fundada em 1958 por Maharishi Mahesh Yogi na Índia. Mas não se popularizou até 1967, graças à publicidade oferecida pelos Beatles e outros artistas famosos da contracultura dos anos 60. Em sua doutrina, que nasce do hinduísmo, se busca a iluminação da consciência pela reflexão pessoal mediante a repetição de mantras (palavras sagradas) e ritos religiosos. Implícitos nos ensinamentos da MT são a rejeição de doutrinas essenciais ao cristianismo (um Deus pessoal, a Encarnação, a Ressurreição, etc.) a veneração do Maharishi e do Guru Dev como santos e mensageiros divinos.

e) A Grande Fraternidade Universal: fundada em 1948 em Caracas pelo francês Serge Reynald de la Ferriére (1916-1962), que era muito ativo com grupos de teosofia, astrologia e a maçonaria. Sua doutrina se baseia em práticas astrológicas, esotéricas e ocultistas, e afirma que todas as religiões são iguais, ainda que favoreça crenças e práticas hindus. Apresenta um sincretismo religioso que apela a uma ciência superior que é a verdadeira base de toda religião.

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