Onde encontraremos evidencias
da existência de Deus?
1ºNo argumento da criação.
A razão nos diz que o universo
deve ter tido um princípio, pois todo efeito deve ter uma causa suficiente. O
universo, sendo o efeito, deve ter tido uma causa.
Gn 1.1 “No princípio – Deus”.
2º No argumento do propósito ou
desígnio.
O propósito da beleza implica
em um arquiteto que é capaz de explicar sua obra. Acerca de Deus disse Jó. “Faz
grandes coisas que não podemos compreender. Pois diz a neve: cai sobre a
terra”. Jó 37.5-6. Vamos analisar a palavra neve. A palavra neve em hebraico (sheleg)
é composta inteiramente de algarismos três. A primeira letra sh, vale 300, a
segunda letra l vale 30, e a terceira g vale 3. somando 333.
3º No argumento da natureza do
homem.
O homem dispõe de natureza
moral, isto é, a sua vida é regulada por conceitos de bem e mal. Esse
conhecimento chama-se “consciência”. Há um legislador que idealizou uma norma
de conduta para o homem e fez a natureza humana capaz de compreender esse
ideal. A consciência não cria o ideal, ela simplesmente testifica acerca dele,
registrando a sua conformidade ou não conformidade. Não somente a natureza
moral do homem, como também todos os aspectos da sua natureza testificam da
existência de Deus. A alma busca algo para saciar sua sede. Sl 42.2.
4º No argumento da história.
Toda a história bíblica foi
escrita para revelar Deus na história, nos negócios humanos. “Deus é o juiz; um
abate, a outro exalta.” Sl 75.7; “é ele quem muda o tempo e as estações, remove
reis e estabelece reis; ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos
inteligentes.”
Dn 2.21; “Foi expulso dentre os
filhos dos homens, o seu coração foi feito semelhante ao dos animais, e a sua
morada foi com os jumentos monteses; deram-lhe a comer erva como aos bois, e do
orvalho do céu foi molhado o seu corpo, até que conheceu que Deus, o Altíssimo,
tem domínio sobre o reino dos homens e a quem quer constitui sobre ele” Dn
5.21.
5º No argumento da crença
universal.
A crença na existência de um
Deus é tão difundida quanto a própria raça humana e visto que a humanidade já
teve ideais defeituosas acerca de Deus, isso implica que existe um Deus acerca
do qual podiam ter noções errôneas. O mesmo Deus que fez a natureza, com suas
belezas e maravilhas, fez também o homem dotado de capacidade para observar,
através da natureza, o seu Criador. Rm 1.19-21.
6ºArgumento Ontológico (da
causa da idéia de Deus):grego Ontos-realidade, ser
perfeito, estuda o ser):Deus é
um ser absolutamente perfeito; como a existência é uma perfeição, Deus existe.
Todo homem, mesmo que sufocada
e vagamente, tem a idéia de um Deus infinito e perfeito (At 17:21-23 [“ao Deus
desconhecido”]; Rm 1:18-20); Esta idéia, por ser infinitamente superior ao
homem e ao universo, neles não pode ter se originado; Logo ela só pode ter se
originado em Deus, que existe e é infinito e perfeito.
7ºArgumento Antropológico
(Ciência que estuda o homem em suas características biológicas e culturais) ou
da Causa da Moral Rm 2:14-15 (Gn 39:9 [José e a esposa de Potifar]; Sl 32:3-5;
38:1-4; Ec 12:14; Mq 6:8; Rm 1:19-32; 2:14-16): Uma voz insilenciável fala
incessantemente à consciência, exige-lhe obediência e assevera de um Juiz que
punirá cada desobediência; Esta voz sobre a consciência não é nem imposta pelo
indivíduo nem pela sociedade (frequentemente lhes é contrária!); Portanto,
existe alguém que fala à nossa consciência, que é bom, justo juiz, senhor,
autor e mantenedor de uma lei moral permanente, absoluta e mandatória: Deus. A
moral vem dEle (Rm.2:12-15)-Leis morais implicam um legislador moral; como há
uma lei moral objetiva, há um legislador moral que é Deus. A intelectualidade,
consciência, a fome da alma, a intuição e a história humana (nações que temem a
Deus permanecem) são provas da busca por Deus.
8º Argumento da “Congruência”
ou “Harmonia com os Fatos”: Se um postulado é o único que (ou, de longe, o que
mais ) se harmoniza com (e explica) uma série de fatos, então ele é crido e
tomado como verdadeiro (exemplo: a teoria subatômica). A existência de Deus é a
única (ou, de longe, a melhor) explicação para a: crença universal na Sua
existência, nossa natureza moral e mental, nossa natureza religiosa, os fatos e
as leis do universo. (ateísmo, panteísmo, agnosticismo, etc. não provêm uma
explicação adequada, nem satisfazem nosso coração). Portanto, Deus existe, é
bom e santo, e todo poderoso. Impulsionador Primário: Se tudo é energia, só
Deus criou a força para iniciar esta energia geradora de toda a vida.
9º Possibilidade: Todas as
partes do universo dependentes entre si e assim, dependem da existência de um
ser independente; Deus.
10º Axiológico (grego
Áxios-Valor): Deus entende a vida complexa de todos nós, como a complexidade
psico-cerebral. (Estudo ou teoria de alguma espécie de valor).
11º Eficácia da Razão: Razão
admite Deus; é irracional pensar que tudo foi feito ao acaso se na vida tudo há
propósito.
12º Religiosa: Seres humanos
precisam de Deus; os que os seres humanos precisam existe; logo, Deus realmente
existe.
13º Autoridade: Existência de
líderes; Se há a presença de líderes e de liderados, isso reflete que há um
líder maior, Deus.
14º Experiência: Cura, milagre;
Curas e milagres em todo o mundo, evidenciam a operação de Deus (realizar
milagres.)
15º “consensus gentium”ou
“Intuitividade” ou “Crença Universal” Rm 2:15 [14-16]; 1:19-20 (Rm
1:19-23,28,32; Jó 32:8; At 17:28-29):
1) A Crença na existência de
Deus é universal; é também necessária (no sentido de que é a “posição normal do
pêndulo”: qualquer desvio dela é temporário e contra nossa natureza); portanto,
esta crença é intuitiva, inata; não é mero resultado de tradições, educação,
raciocínio acurado e educado.
2) Portanto, a crença na
existência de Deus foi colocada no coração do homem;
3) Só Deus poderia fazê-lo;
4) Logo Deus existe. Opinião
popular; se numa comunidade, pessoas de diferentes
padrões atestam, há evidência.
16º Felicidade cristã: Senso de
Confiança. Testemunhos de pessoas transformadas evidenciam Deus em suas vidas.
17º Argumento da Alegria: Todo
desejo tem um objeto real de satisfação; os seres humanos têm um desejo inato e
natural pela imortalidade;
assim, há uma vida imortal após
a morte e consequentemente, a presença de Deus, juiz.
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