O
LIVRO DE DANIEL
O objetivo deste estudo é
analisar o livro de Daniel e extrair
algumas lições que podem se aplicadas na
atualidade.
A primeira lição é que Deus
intervém na história. Um exempli disso se encontra nos caps. 12 a 14 do livro
de Êxodo, onde vemos Deus no controle guiando, alimentando e instruindo o seu
povo.
No cap. 1 e 2 de Daniel,
Deus entrega o rei Jeoiaquim, rei de Judá nas mãos de Nabucodonosor. “O Senhor
entregou nas mãos de Nabucodonosor a Jeoiaquim rei de Judá e uma parte dos
utensílios da casa de Deus e ele os levou para a terra de Sinear para a casa do
seu deus”.
Jeoiaquim fez o que era mal
aos olhos do Senhor, II Cro 36.5 Não sabemos se este foi o motivo pelo qual
Deus entregou a Jeoiaquim nas mãos do rei Nabucodonosor, o contexto sugere esta
possibilidade, porém o que fica claro é que Deus interviu ao entregar o poder
de um rei nas mãos de outro. No decorrer dos capítulos que seguem veremos que
Deus tinha um propósito e este, era deixar claro para os reis, príncipes ou
potestades que Ele é Deus.
Nos primeiros capítulos
encontramos o momento em que o caminho de duas personalidades se cruzam. De um
lado, um rei poderoso em plena conquista, formando um império (Babilônico), o
outro um jovem e seus quatro amigos.
A escolha por Daniel foi
calculada. O rei Nabucodonosor ao determinar ao chefe dos eunucos, Aspenaz, que
trouxesse alguns jovens da linhagem real e dos nobres ele estava investindo na
segurança de seu império.
O rei representava poder
político.
Daniel performance física,
sabedoria, conhecimento científico e habilidades nas letras e no idioma dos
Caldeus. Qualidades exigidas pelo rei.
Por Dari Nilo
Professor da EBD
O livro de Daniel faz parte
da literatura chamada Apocalíptica. Esta literatura surge em circunstâncias
especialmente angustiantes, com quando o povo se acha submetido ao pode
político e militar de alguma nação estrangeira. Esta era a situação do primeiro
século, quando a palestina estava dominada pelo império Romano. Naquele momento,
as literaturas apocalípticas alertavam as pessoas e renovavam as suas
esperanças com descrições de um futuro próximo, em que a vitória de Deus sobre
todos os inimigos haveriam de levar ao povo de Israel a uma era de paz. Este
gênero literário se apresenta de forma bem simbólica e revestida de visões.
Geralmente fazem referência à história humana como se se tratasse de um drama
composto de dois atos. O primeiro se desenvolve no momento atual e o segundo,
dado numa perspectiva escatológica, revela o que haverá de acontecer no chamado
“fim dos tempos”.
Este livro de divide em duas
partes: uma pelos cap. 1 – 6, e a outra, pelos caps. 7 – 12. A primeira parte é
essencialmente narrativa e tem um propósito didático, orientando a demonstrar
que a sabedoria e o pode de Deus estão infinitamente acima de toda
possibilidade de compreensão humanas. A segunda parte contém uma série de
visões simbólicas que ampliam e desenvolvem certas noções já esboçadas na
primeira seção, mas agora a linguagem é mais apocalíptica.
O livro foi escrito em
hebraico, mas com extensa seção em aramaico.
Os eruditos liberais pensam
que essa porção é um tanto mais antiga, tendo sido adaptada às pressas para seu
uso, em uma revisão palestina. Temos a introdução do livro escrita em hebraico
(Dan 1.1-2.4a), com visões adicionais (caps. 8 em diante), a respeito de coisas
que ocorreram durante a crise sob o governo de Antíoco IV Epifânio (175-163
A.C.). Reveste-se de especial importância o material do décimo capitulo, que
apresenta uma personagem “à semelhança dos filhos dos homens” (Dan. 10.16), que
os estudiosos cristãos pensam tratar-se de uma alusão ao Messias. O livro
também encerra a doutrina da ressurreição dos mortos (Dan. 12.2,3) e uma
angelologia típica do judaísmo posterior. Daniel é o único livro judaico de
natureza apocalíptica que foi finalmente aceito no cânon palestino, ao passo
que vários livros dessa natureza vieram a tornar-se parte do cânon alexandrino.
Daniel era descendente da
família real de Judá, ou pelo menos, da alta nobreza dessa nação (Dan. 1.3;
Josefo, Anti. 10.10,1). É possível que ele tenha nascido em Jerusalém, embora o
trecho de Daniel 9.24, usado como apoio para essa idéia, não seja conclusivo
quanto a isso. Entre doze e dezesseis anos de idade, Daniel já se encontrava na
Babilônia, como cativo judeu entre todos outros jovens nobres hebreus, como
Ananias, Misael e Azarias, em resultado da primeira deportação da nação de
Judá, no quarto ano do reinado de Jeoiaquim. Ele e seus companheiros foram
forçados a entrar no sen/iço da corte real babilónica. Daniel recebeu o nome
caldeu de Beltessazar, que significa “príncipe de Baal”.
Uma tradição rabínica
posterior (Midrash Sir ha-sirim, 7:8) diz que Daniel retornou à Palestina,
entre os exilados. Mas um viajante judeu, Benjamim de Tudela (século XII D.C.)
supostamente teria encontrado o túmulo de Daniel em Susã, na Babilônia. Nesse
caso, se o primeiro informe é veraz, então Daniel retornou mais tarde à
Babilônia. Há informes sobre esse túmulo, desde o século VI D. C.
Um Daniel Antediluviano?
Alguns supõem que o Daniel referido em Eze. 14.14 não seja o Daniel da tradição
profética, mas, sim, uma personagem que viveu antes do dilúvio, não
contemporânea de Ezequiel, e cujo nome e caráter teriam inspirado o pseudônimo
vinculado ao livro canônico de Daniel. A lenda ugaritica de Aght refere-se a um
antigo rei fenício, Dnil (vocalizado como Danei ou Daniel), o que significaria
que esse nome é antiquíssimo. Ver Eze. 28.3, onde o profeta escarnece de Tiro
porque, supostamente, era “mais sábio que Daniel”. Isso poderia ser também uma
referência a um antigo sábio, não contemporâneo de Daniel.
Divisão de todo o livro de
Daniel
Seis Histórias de Daniel e
Seus Amigos:
Capítulo
1: Daniel e seus amigos na corte de Nabucodonosor
Capítulo
2: O sonho de Nabucodonosor
Capítulo
3: O ídolo de ouro e a fornalha de fogo
Capítulo
4: A loucura de Nabucodonosor
Capítulo
5: A festa de Belsazar
Capitulo
6: Daniel na cova dos leões
Os Quatro Sonhos Visões:
Capítulo
7: A visão das quatro feras
Capítulo
8: A visão do carneiro e do bode
Capítulo
9: A profecia das setenta semanas
Capítulos
10-12: A visão sobre os últimos dias
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METAIS
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ANIMAIS EM Dn7
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ANIMAIS EM Dn8
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NAÇÕES
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Ouro
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Leão
com asas
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Babilônia
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Prata
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Urso
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Carneiro
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Medo-Persa
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Bronze
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Leopardo
c asas
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Bode
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Grécia
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Ferro
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A
besta
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Roma
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Daniel na Corte Babilônica
Introdução
- Daniel foi levado para a Babilônia na primeira
deportação, sendo ele de família real e
também muitos outros jovens da nobreza de Jerusalém foram levados
escravos para a Babilônia. Flavio Josefo, historiador judeu em sua obra
“História do Hebreus” afirma ser Daniel da linhagem real e parente do rei
Zedequias...... desenvolvimento da introdução,
Postura de Daniel na corte babilônica, leitura de cap. 1
de Daniel e participação dos presentes.
A troca dos nomes de Daniel, Hananias, Misael e Azarias.
Daniel na língua hebraica significa: Deus é meu Juiz, foi
chmado pelo rei da Babilônia por: Beltessazar que significa, Bel, (o deus de
Nabucodonosor) proteja sua vida. Nenhuma maldição veio sobre Daniel por causa
disso. Pense no: porque? Em Prov. 26:2 “
Como o pássaro que foge, como a andorinha no seu voo, assim a maldição sem
causa não se cumpre, ou em outra versão: não acha poso”
Hananias, na língua hebraica significa: Graça de Yahwh,
foi chamado por: Sadraque e não há
significado babilônico
Misael, em hebraico significa: a quem Deus ajudou, foi
chamado por: Mesaque e não é um nome
babilônico
Azarias, em hebraico significa: Quem é como Deus?, foi
chamado por: Abede-Nego, que na língua babilônica significa: Servo do deus
Nabu, em Azarias também não caiu maldição por causa disso.
Jovens perfeitos, honestos, inteligentes, tementes a
Deus, onde nem diante do colapso moral e religioso que a sua nação atravessava
jamais pensaram em deixar de lado sua fidelidade ao Deus vivo.
Foram instruídos na cultura babilônica, sua filosofia,
sua intelectualidade para servir na corte, sendo admirados de muitos por sua
lealdade, ao governo de Nabucodonosor, sem se contaminar, seu interior
permaneceu intacto fiel.
Guardaram no coração as leis aprendidas com seus
antepassados, Sal. 119:11 “ Escondi no
meu coração as tuas palavra para não pecar contra te”. Ver tb Deut. Cap. 14
Leitura do cap. 2 de Daniel. Livre para todos participar
Daniel tinha entre 17 a 18 anos quando foi levado para a
Babilônia, o império foi derrotado no ano 538 pelo exercito do império
Medo-Persa, e continuou Daniel servido ao imperador Ciro.
Daniel
já aproximadamente com 80 anos, muito idoso para retornar para a palestina
possivelmente, o certo é que toda a sua vida adulta transcorreu no oriente
médio, onde viveu uma vida plena, realizada em fazer o que agradava a Deus, uma
vida abençoada do inicio ao fim. QUE LIÇÃO TIRAMOS HOJE PARA NOSSAS VIDAS A
EXEMPLO DE DANIEL?
Por Marlene Souza
Fontes:
Discursos
Comentário do Antigo
Testamente
Palestras
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