quinta-feira, 23 de março de 2017

COMENTÁRIO DO LIVRO DE DANIEL

O LIVRO DE DANIEL

O objetivo deste estudo é analisar o livro de Daniel e extrair 
algumas lições que podem se aplicadas na atualidade.

A primeira lição é que Deus intervém na história. Um exempli disso se encontra nos caps. 12 a 14 do livro de Êxodo, onde vemos Deus no controle guiando, alimentando e instruindo o seu povo.
No cap. 1 e 2 de Daniel, Deus entrega o rei Jeoiaquim, rei de Judá nas mãos de Nabucodonosor. “O Senhor entregou nas mãos de Nabucodonosor a Jeoiaquim rei de Judá e uma parte dos utensílios da casa de Deus e ele os levou para a terra de Sinear para a casa do seu deus”.
Jeoiaquim fez o que era mal aos olhos do Senhor, II Cro 36.5 Não sabemos se este foi o motivo pelo qual Deus entregou a Jeoiaquim nas mãos do rei Nabucodonosor, o contexto sugere esta possibilidade, porém o que fica claro é que Deus interviu ao entregar o poder de um rei nas mãos de outro. No decorrer dos capítulos que seguem veremos que Deus tinha um propósito e este, era deixar claro para os reis, príncipes ou potestades que Ele é Deus.
Nos primeiros capítulos encontramos o momento em que o caminho de duas personalidades se cruzam. De um lado, um rei poderoso em plena conquista, formando um império (Babilônico), o outro um jovem e seus quatro amigos.
A escolha por Daniel foi calculada. O rei Nabucodonosor ao determinar ao chefe dos eunucos, Aspenaz, que trouxesse alguns jovens da linhagem real e dos nobres ele estava investindo na segurança de seu império.
O rei representava poder político.
Daniel performance física, sabedoria, conhecimento científico e habilidades nas letras e no idioma dos Caldeus. Qualidades exigidas pelo rei.
Por Dari Nilo
Professor da EBD
O livro de Daniel faz parte da literatura chamada Apocalíptica. Esta literatura surge em circunstâncias especialmente angustiantes, com quando o povo se acha submetido ao pode político e militar de alguma nação estrangeira. Esta era a situação do primeiro século, quando a palestina estava dominada pelo império Romano. Naquele momento, as literaturas apocalípticas alertavam as pessoas e renovavam as suas esperanças com descrições de um futuro próximo, em que a vitória de Deus sobre todos os inimigos haveriam de levar ao povo de Israel a uma era de paz. Este gênero literário se apresenta de forma bem simbólica e revestida de visões. Geralmente fazem referência à história humana como se se tratasse de um drama composto de dois atos. O primeiro se desenvolve no momento atual e o segundo, dado numa perspectiva escatológica, revela o que haverá de acontecer no chamado “fim dos tempos”.
Este livro de divide em duas partes: uma pelos cap. 1 – 6, e a outra, pelos caps. 7 – 12. A primeira parte é essencialmente narrativa e tem um propósito didático, orientando a demonstrar que a sabedoria e o pode de Deus estão infinitamente acima de toda possibilidade de compreensão humanas. A segunda parte contém uma série de visões simbólicas que ampliam e desenvolvem certas noções já esboçadas na primeira seção, mas agora a linguagem é mais apocalíptica.
O livro foi escrito em hebraico, mas com extensa seção em aramaico.
Os eruditos liberais pensam que essa porção é um tanto mais antiga, tendo sido adaptada às pressas para seu uso, em uma revisão palestina. Temos a introdução do livro escrita em hebraico (Dan 1.1-2.4a), com visões adicionais (caps. 8 em diante), a respeito de coisas que ocorreram durante a crise sob o governo de Antíoco IV Epifânio (175-163 A.C.). Reveste-se de especial importância o material do décimo capitulo, que apresenta uma personagem “à semelhança dos filhos dos homens” (Dan. 10.16), que os estudiosos cristãos pensam tratar-se de uma alusão ao Messias. O livro também encerra a doutrina da ressurreição dos mortos (Dan. 12.2,3) e uma angelologia típica do judaísmo posterior. Daniel é o único livro judaico de natureza apocalíptica que foi finalmente aceito no cânon palestino, ao passo que vários livros dessa natureza vieram a tornar-se parte do cânon alexandrino.
Daniel era descendente da família real de Judá, ou pelo menos, da alta nobreza dessa nação (Dan. 1.3; Josefo, Anti. 10.10,1). É possível que ele tenha nascido em Jerusalém, embora o trecho de Daniel 9.24, usado como apoio para essa idéia, não seja conclusivo quanto a isso. Entre doze e dezesseis anos de idade, Daniel já se encontrava na Babilônia, como cativo judeu entre todos outros jovens nobres hebreus, como Ananias, Misael e Azarias, em resultado da primeira deportação da nação de Judá, no quarto ano do reinado de Jeoiaquim. Ele e seus companheiros foram forçados a entrar no sen/iço da corte real babilónica. Daniel recebeu o nome caldeu de Beltessazar, que significa “príncipe de Baal”.
Uma tradição rabínica posterior (Midrash Sir ha-sirim, 7:8) diz que Daniel retornou à Palestina, entre os exilados. Mas um viajante judeu, Benjamim de Tudela (século XII D.C.) supostamente teria encontrado o túmulo de Daniel em Susã, na Babilônia. Nesse caso, se o primeiro informe é veraz, então Daniel retornou mais tarde à Babilônia. Há informes sobre esse túmulo, desde o século VI D. C.
Um Daniel Antediluviano? Alguns supõem que o Daniel referido em Eze. 14.14 não seja o Daniel da tradição profética, mas, sim, uma personagem que viveu antes do dilúvio, não contemporânea de Ezequiel, e cujo nome e caráter teriam inspirado o pseudônimo vinculado ao livro canônico de Daniel. A lenda ugaritica de Aght refere-se a um antigo rei fenício, Dnil (vocalizado como Danei ou Daniel), o que significaria que esse nome é antiquíssimo. Ver Eze. 28.3, onde o profeta escarnece de Tiro porque, supostamente, era “mais sábio que Daniel”. Isso poderia ser também uma referência a um antigo sábio, não contemporâneo de Daniel.
Divisão de todo o livro de Daniel
Seis Histórias de Daniel e Seus Amigos:
Capítulo 1: Daniel e seus amigos na corte de Nabucodonosor
Capítulo 2: O sonho de Nabucodonosor
Capítulo 3: O ídolo de ouro e a fornalha de fogo
Capítulo 4: A loucura de Nabucodonosor
Capítulo 5: A festa de Belsazar
Capitulo 6: Daniel na cova dos leões

Os Quatro Sonhos Visões:
Capítulo 7: A visão das quatro feras
Capítulo 8: A visão do carneiro e do bode
Capítulo 9: A profecia das setenta semanas
Capítulos 10-12: A visão sobre os últimos dias

METAIS
ANIMAIS EM Dn7
ANIMAIS EM Dn8
NAÇÕES
Ouro
Leão com asas
-----
Babilônia
Prata
Urso
Carneiro
Medo-Persa
Bronze
Leopardo c asas
Bode
Grécia
Ferro
A besta
-----
Roma

Daniel na Corte Babilônica

Introdução
- Daniel foi levado para a Babilônia na primeira deportação, sendo ele de família real e  também muitos outros jovens da nobreza de Jerusalém foram levados escravos para a Babilônia. Flavio Josefo, historiador judeu em sua obra “História do Hebreus” afirma ser Daniel da linhagem real e parente do rei Zedequias...... desenvolvimento da introdução,
Postura de Daniel na corte babilônica, leitura de cap. 1 de Daniel e participação dos presentes.
A troca dos nomes de Daniel, Hananias, Misael  e Azarias.
Daniel na língua hebraica significa: Deus é meu Juiz, foi chmado pelo rei da Babilônia por: Beltessazar que significa, Bel, (o deus de Nabucodonosor) proteja sua vida. Nenhuma maldição veio sobre Daniel por causa disso. Pense no: porque? Em Prov. 26:2 “ Como o pássaro que foge, como a andorinha no seu voo, assim a maldição sem causa não se cumpre, ou em outra versão: não acha poso”
Hananias, na língua hebraica significa: Graça de Yahwh, foi chamado por: Sadraque e  não há significado babilônico
Misael, em hebraico significa: a quem Deus ajudou, foi chamado por: Mesaque e  não é um nome babilônico
Azarias, em hebraico significa: Quem é como Deus?, foi chamado por: Abede-Nego, que na língua babilônica significa: Servo do deus Nabu, em Azarias também não caiu maldição por causa disso.   
Jovens perfeitos, honestos, inteligentes, tementes a Deus, onde nem diante do colapso moral e religioso que a sua nação atravessava jamais pensaram em deixar de lado sua fidelidade ao Deus vivo.
Foram instruídos na cultura babilônica, sua filosofia, sua intelectualidade para servir na corte, sendo admirados de muitos por sua lealdade, ao governo de Nabucodonosor, sem se contaminar, seu interior permaneceu intacto fiel. 
Guardaram no coração as leis aprendidas com seus antepassados, Sal. 119:11 “ Escondi no meu coração as tuas palavra para não pecar contra te”. Ver tb Deut. Cap. 14
Leitura do cap. 2 de Daniel. Livre para todos participar
Daniel tinha entre 17 a 18 anos quando foi levado para a Babilônia, o império foi derrotado no ano 538 pelo exercito do império Medo-Persa, e continuou Daniel servido ao imperador Ciro.
Daniel já aproximadamente com 80 anos, muito idoso para retornar para a palestina possivelmente, o certo é que toda a sua vida adulta transcorreu no oriente médio, onde viveu uma vida plena, realizada em fazer o que agradava a Deus, uma vida abençoada do inicio ao fim. QUE LIÇÃO TIRAMOS HOJE PARA NOSSAS VIDAS A EXEMPLO DE DANIEL?

Por Marlene Souza

Fontes:
Discursos
Comentário do Antigo Testamente

Palestras 

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